Diário de Curitiba

Júri de Luís Felipe Manvailer retoma na terça-feira e familiares de Tatiane Spitzner esperam por pena alta

Foto: Reprodução/RPC

Após três adiamentos, o júri de Luís Felipe Manvailer, réu pelo assassinato de Tatiane Spitzner será retomado na terça-feira (04) em Guarapuava (PR). A expectativa da família de Tatiane Spitzner, representada pelo advogado Gustavo Scandelari, da Dotti e Advogados, é de uma condenação com pena alta.

“A expectativa da família é a mesma, ou seja, de um veredicto condenatório pelos cidadãos guarapuavanos e de que a pena que irá ser aplicada pelo juiz seja proporcional à gravidade dos fatos, ou seja, uma pena alta. Não tem como ser diferente disso”, afirma Scandelari. “Estamos torcendo para que dessa vez, finalmente, o júri saia, após três adiamentos, e que nada ocorra para que seja adiado”, complementa.

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Provas

Para Scandelari, que atua como assistente de acusação, existem diversas provas que provam a culpa de Manvailer. Desde o momento em que ele chegou próximo do edifício onde residiam, as câmeras flagraram as agressões de Manvailer à Tatiane. Depois, na garagem e no elevador, novas agressões brutais e covardes, nas quais Tatiane tentou fugir diversas vezes, sem sucesso. Vizinhos relataram ter ouvido gritos desesperados de socorro da advogada, seguidos por um silêncio de 3 a 5 minutos, e o barulho do estrondo do corpo ao tocar o solo, após ser jogado da sacada pelo então marido.

“Há filmagens de Manvailer recolhendo o corpo, contra as recomendações de uma testemunha, sobe com ele pelo elevador, troca de roupa, limpa os vestígios de sangue, pelo qual ele é acusado de fraude processual, e depois foge em direção ao Paraguai, onde ele é preso em flagrante”, detalha Scandelari. “Todo esse comportamento é indicativo seguro de que ele é o responsável pela morte de sua ex-esposa”, afirma.

No laudo do IML está comprovada a causa da morte por asfixia mecânica, com estigmas de unhas no pescoço e fratura do osso hióide. Em outro laudo, ficou demonstrado que Tatiane já estava morta ao ser jogada pelo marido, de forma que a causa da morte não foi a queda pela varanda.

O júri está programado para começar às 9h e será transmitido pelo canal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná no Youtube.

Colaboração Assessoria de Imprensa

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