Por: Paulo Dalla Stella
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Empresas hoje vivem uma realidade bastante diferente do que acontecia a alguns anos atrás. Neste artigo faremos então uma comparação breve entre as relações de “emprego” e do modo como acontecia nas empresas no século XX ao contrário do “trabalho” que se vê acontecendo hoje, no século XXI, assim como a forma como organizações lidam com os talentos de seus colaboradores em vista de suas “soft skills” e de suas “hard skills”.
Uma das principais características das corporações no século XX era o sistema de hierarquia TOP DOWN, em que quem estava “em cima” da cadeia hierárquica ou quem possuía posições mais altas, ditava as regras para os “subordinados” situados em posições mais abaixo desta cadeia. Hoje em dia, entretanto, essas hierarquias não existem da mesma forma, a relação entre comandados e comandantes se tornou muito mais como uma parceria, as empresas são mais ágeis e a comunicação mais transparente. Na empresa do século XXI um colaborador que quisesse conversar com alguém a três níveis acima dele não precisaria mais ter que necessariamente falar antes com o chefe logo acima da cadeia hierarquica e assim por diante até chegar em quem almeja falar. As relações se baseavam mais em comando e controle e hoje mais na confiança entre pessoas, as hierarquias cederam lugar às redes e relacionamentos. Existia também uma linha forte separando a vida profissional da pessoal, o que hoje não acontece, uma vez que as duas situações se cruzam de maneira intensa mas em compensação não existem mais carreiras longas em que alguém poderia facilmente permanecer na mesma empresa por 30 anos ou mais a fio.
Todas essas mudanças exigem hoje características distintas dos colaboradores para quem é necessário talentos de comunicação e um certo “jogo de cintura” e flexibilidade maior em termos de criação de relacionamentos corporativos. Funcionários hoje em dia são portanto testados em suas “soft skills” tão logo iniciem seu processo seletivo. Pensando nisso, elaboramos um gráfico em que aparecem situações diversas de equilíbrio entre soft skills (habilidades pessoais e de comunicação) e hard skills (habilidades técnicas) e como estes diversos perfis de colaboradores é visto por dentro da empresa.
Analisando portanto o gráfico abaixo em que temos no quadro de número 1 uma situação em que um colaborador possui alto nível de hard skills e baixo de soft skills, o que pode indicar que apesar de conhecer seu trabalho, suas habilidades pessoais e de relacionamento podem deixar muito a desejar e isso demandaria da empresa um treinamento de coaching em “soft skills” para essa pessoa. Isso ajudaria a equilibrar seus talentos e aumentar suas soft skills (que podem ser treinadas) tão necessárias no mercado de hoje.
No quadro de número 2, porém, apresentamos um colaborador com baixo nível tanto em suas soft quanto em suas hard skills o que representa situação bastante delicada pois uma vez levantados todos os fatores que fazem com que a empresa queira manter essa pessoa em seu quadro de funcionários, uma decisão interna deveria ser tomada sobre o futuro do mesmo na organização.
No quadrante terceiro temos o perfil de colaborador que toda empresa ama de paixão que é justamente aquele que tem altas tanto suas habilidades pessoais quanto técnicas. Neste caso a empresa, considerando outros aspectos internos como normais deve investir, delegar mais responsabilidade e manter este funcionário ativo pois seu perfil é algo de certa raridade por esses dias.
Na situação de número 4, um colaborador com baixo nível de habilidade técnica do trabalho mas com alta habilidade pessoa e soft skills deveria demandar da empresa um trabalho de “mentoring” focado para desenvolvimento de tais habilidades de conhecimento da função em si. Como vemos, as empresas, tais quais mecanismos vivos, vêm passando muita mudança em termos de organização interna, atitude, expectativa em relação aos colaboradores e relações internas pessoais e o investimento em pessoas que conseguem se manter equilibradas em suas habilidades pessoais e técnicas se faz bastante necessário uma vez que ao contrário de rumores, o futuro não será das máquinas e robôs e sim dos seres humanos que souberem lidar com questões humanas sobre as quais as máquinas jamais poderão atuar com destreza.
Empresas hoje vivem uma realidade bastante diferente do que acontecia a alguns anos atrás. Neste artigo faremos então uma comparação breve entre as relações de “emprego” e do modo como acontecia nas empresas no século XX ao contrário do “trabalho” que se vê acontecendo hoje, no século XXI, assim como a forma como organizações lidam com os talentos de seus colaboradores em vista de suas “soft skills” e de suas “hard skills”.
Uma das principais características das corporações no século XX era o sistema de hierarquia TOP DOWN, em que quem estava “em cima” da cadeia hierárquica ou quem possuía posições mais altas, ditava as regras para os “subordinados” situados em posições mais abaixo desta cadeia. Hoje em dia, entretanto, essas hierarquias não existem da mesma forma, a relação entre comandados e comandantes se tornou muito mais como uma parceria, as empresas são mais ágeis e a comunicação mais transparente. Na empresa do século XXI um colaborador que quisesse conversar com alguém a três níveis acima dele não precisaria mais ter que necessariamente falar antes com o chefe logo acima da cadeia hierarquica e assim por diante até chegar em quem almeja falar. As relações se baseavam mais em comando e controle e hoje mais na confiança entre pessoas, as hierarquias cederam lugar às redes e relacionamentos. Existia também uma linha forte separando a vida profissional da pessoal, o que hoje não acontece, uma vez que as duas situações se cruzam de maneira intensa mas em compensação não existem mais carreiras longas em que alguém poderia facilmente permanecer na mesma empresa por 30 anos ou mais a fio.
Todas essas mudanças exigem hoje características distintas dos colaboradores para quem é necessário talentos de comunicação e um certo “jogo de cintura” e flexibilidade maior em termos de criação de relacionamentos corporativos. Funcionários hoje em dia são portanto testados em suas “soft skills” tão logo iniciem seu processo seletivo. Pensando nisso, elaboramos um gráfico em que aparecem situações diversas de equilíbrio entre soft skills (habilidades pessoais e de comunicação) e hard skills (habilidades técnicas) e como estes diversos perfis de colaboradores é visto por dentro da empresa.
Analisando portanto o gráfico abaixo em que temos no quadro de número 1 uma situação em que um colaborador possui alto nível de hard skills e baixo de soft skills, o que pode indicar que apesar de conhecer seu trabalho, suas habilidades pessoais e de relacionamento podem deixar muito a desejar e isso demandaria da empresa um treinamento de coaching em “soft skills” para essa pessoa. Isso ajudaria a equilibrar seus talentos e aumentar suas soft skills (que podem ser treinadas) tão necessárias no mercado de hoje.
No quadro de número 2, porém, apresentamos um colaborador com baixo nível tanto em suas soft quanto em suas hard skills o que representa situação bastante delicada pois uma vez levantados todos os fatores que fazem com que a empresa queira manter essa pessoa em seu quadro de funcionários, uma decisão interna deveria ser tomada sobre o futuro do mesmo na organização.
No quadrante terceiro temos o perfil de colaborador que toda empresa ama de paixão que é justamente aquele que tem altas tanto suas habilidades pessoais quanto técnicas. Neste caso a empresa, considerando outros aspectos internos como normais deve investir, delegar mais responsabilidade e manter este funcionário ativo pois seu perfil é algo de certa raridade por esses dias.
Na situação de número 4, um colaborador com baixo nível de habilidade técnica do trabalho mas com alta habilidade pessoa e soft skills deveria demandar da empresa um trabalho de “mentoring” focado para desenvolvimento de tais habilidades de conhecimento da função em si. Como vemos, as empresas, tais quais mecanismos vivos, vêm passando muita mudança em termos de organização interna, atitude, expectativa em relação aos colaboradores e relações internas pessoais e o investimento em pessoas que conseguem se manter equilibradas em suas habilidades pessoais e técnicas se faz bastante necessário uma vez que ao contrário de rumores, o futuro não será das máquinas e robôs e sim dos seres humanos que souberem lidar com questões humanas sobre as quais as máquinas jamais poderão atuar com destreza.