Diário de Curitiba

Meus Pets, minha vida.

Na realidade, penso que pets (animais de estimação e companhia), poderia significar a sigla: PETS – Peludas, Espertas, Travessas e Saudáveis, adequado para qualquer gênero e raça. Essa é a minha experiência dos animais de estimação em família.

Quando somos escolhidos (sim, eles nos escolhem), nós também os escolhemos para: ser tutor(a), ser cuidador(a), ser amigo(a) e parceiro(a) da vida animal que adotamos e levamos para casa, apartamento ou outro local que habitamos.

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Essas vidas importam tanto quanto a nossa.

Supostamente, o animal de estimação poderá ter menor tempo de vida que a nossa vida humana (exceto se for uma tartaruga, eu creio). Na opção das famílias ampliadas, em que constam os PETS, a família também é entendida de todas as maneiras, como diz a letra da música de Milton Nascimento “toda maneira de amar vale à pena” (Toda Forma de Amor).

Cada vez mais estão incluídas as vidas de animais de companhia em nosso convívio familiar, nas viagens, em hotéis, restaurantes e até no trabalho. Basta prestar atenção nas placas cada vez mais comuns “Animais são bem vindos” ou Pet Friendly (amigáveis com animais).

Aqui em casa, meus três filhos já são adultos, em torno dos 30 anos, uns mais outros menos. Apenas um deles ainda mora por aqui, digo aqui em casa.

cães no parque, uma com a bolinha de tênis na boca
Foto: Arquivo familiar

Animais de estimação na Família

Quero voltar esse calendário lá para 2008, depois retornaremos em 2021.

Em 2008, decidimos vender nosso apartamento, os filhos já eram adolescentes e o imóvel não atendia mais às nossas necessidades. Na aquisição do apê,18 anos antes, éramos um jovem casal sem filhos.

Desde a infância das crianças havia um combinado, nada de bichos no apê (Peraltas, Espertos, Travessos e Saudáveis bastavam os meninos). As crianças pediam e nós adultos negávamos. Eles tinham oportunidades de ter contato com Pets na casa das avós maternas e paternas, ou em dias de passeios em parques e nas chácaras de lazer, em torno da cidade: cachorros, gatos, galinhas, coelhos, cavalos, pôneis, vacas, bois, cabras, bodes, carneiros, ovelhas, peixinhos…tudo podia.

Respeito com a vida animal e contato com eles ao ar livre eram alegria e diversão garantidas. Nessa fase da infância, certa vez, um deles me veio com essa:

Eu, surpreso, perguntei:

A solução foi rápida:

Não compramos, claro.

Quando decidimos vender o apartamento em 2008 fomos para um imóvel maior, para o conforto dos humanos, com pequeno quintal. Os adultos deixaram de fazer o combinado e os adolescentes rapidamente argumentaram que agora tinha espaço, ar livre e pronto: Pets na família.

Em poucas semanas tínhamos uma Golden Retriever, não houve escapatória!

Pulando o calendário para 2010, aquela filhotinha cresceu, queria mais espaço, brincar e correr…

Resultado: mudaram de novo as prioridades da família, pois agora tínhamos um Pet de porte grande.

E então, mudamos para outra casa. Menor para os humanos e com quintal maior para brincadeiras, buracos e correrias da Golden.

Se os humanos vivem em um ciclo social, os Pets percebem, mudam o comportamento e também querem ter diversão, ter parceria. Para resolver a solidão de uma cachorra, a recomendação de um médico veterinário especialista em comportamento animal foi taxativa: “Adotem mais uma!”.

Avançando para 2011 então… 2 Pets. De novo, animais de estimação em família,

Agora escolhemos uma preta, filha de mãe labradora e pai desconhecido, legítima e adorável SRD (Sem Raça Definida). Fomos escolhidos por ela também!

Para não aumentar no quintal a densidade populacional canina, as duas passaram por cirurgia de castração.

Agora, vamos adiantar o calendário! Novamente em 2021… A cachorra mais velha está com quase treze anos e a mais nova dez.  Nesse intervalo de tempos e ciclos, tem essa história de vidas humanas e caninas com amizade, afetividade, cuidados e amor.

Nos referimos a elas como “as nossas netas de quatro patas”, as netas humanas ainda não temos. Ah, e sobre nossos filhos? Dois nos visitam regularmente e um mora em casa conosco. Eles ainda brincam com elas e se divertem mutuamente. O afeto entre todos é o mesmo ou até maior do que no início.

Lembram do começo do texto? Onde tutores estimam que o ciclo de vida dos humanos seja maior que o de suas PETS? Então, agora estamos atendendo as necessidades e demandas delas, a idade avançada está chegando e isso demanda comida diferenciada e cuidados com saúde (exames e medicamentos) com o objetivo de manter o bem estar e a qualidade de vida na velhice.

E o texto sobre Finanças? Hoje fica assim, uma experiência de vida e algumas orientações:

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