Diário de Curitiba

A COMUNICAÇÃO

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A COMUNICAÇÃO

O que é Comunicação?
Desde o nosso nascimento, somos seres comunicativos. Por meio de gritos, choros, caras e bocas, nos socializamos para demonstrar os nossos sentimentos, desejos e emoções. Para Araújo e Cardoso (2007, p.19), “a comunicação é desses temas que todo mundo entende um pouco e sempre tem uma opinião. Isto é compreensível, uma vez que […] ela é prática social, experiência cotidiana que leva à formação de pontos de vista”.

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A comunicação, como qualquer outro bem da humanidade, sofreu avanços no decorrer do tempo. Desde a criação da fala e da língua, a comunicação não parou mais de se desenvolver. Atualmente, a comunicação é algo global, que é feito de forma instantânea e imediata por meio da internet. Com a sua enorme difusão no meio social, ela ganhou mais do que uma face de fala, mas também do aprimoramento de negócios. Esse sistema, que segundo Gaudêncio e Rego (1984, p. 35), “é o processo de transmissão de ideias e informações entre os indivíduos”, com a evolução do mundo em um palco de fabricação em massa, se tornou também uma ferramenta corporativa.

A Comunicação Empresarial
Para a comunicação servir de base nas relações comerciais, ela precisou, antes de tudo, ganhar um caráter, segundo a Revista Fortune, persuasivo. Para ela, ter o domínio da comunicação e da informação é ter o controle da situação. Isso foi muito visto no século XX, com a Segunda Grande Guerra e a Guerra Fria. Nesses dois momentos, as comunicações, bem como os meios de comunicação de massa, foram constantemente usadas para obter o controle de ideias da população em geral, assegurando desse modo, o controle sobre rebeliões e outras possíveis mudanças políticas.


Em um exemplo literário, no livro 1984, de George Orwell, temos, como figura central e imperial, o Grande Irmão. Com pleno controle da comunicação em massa, bem como das propagandas, tinha poder sobre o passado, presente e o futuro. Pensando nisso, é mais do que importante saber a diferença sobre o que é transmitido como propaganda e meio de manipulação, e o que é reproduzido através de fatos e dá liberdade ao público para escolher o que se quer absorver.


Não só isso, é claro, a comunicação é uma ótima ferramenta, principalmente quando usada com sabedoria. Segundo Nassar (2005, p.14), “a comunicação estratégica é aquela comunicação que cria valor para a organização e para a sociedade”. Nos negócios, a comunicação pode ser fator crucial que determina o seu sucesso ou o seu fracasso. E isso, diferentemente do que se possa imaginar, não está relacionado à manipulação de usuários e telespectadores, mas sim à visibilidade.


A comunicação estratégica é uma comunicação de massa, pois é pública, rápida e efêmera, que, segundo Gaudêncio e Rego, são características essenciais do jornalismo. Por ser jornalística, muitas empresas acabam por esquecer do valor de uma boa comunicação estratégica, como o desprezo pelo público que Vanderbilt, empresário norte-americano, tinha. Uma frase muito conhecida de tal figura é a: “Danem-se os públicos. Eu só devo satisfação aos meus acionistas”, fala que pouco tempo depois foi desmistificada, já que, ainda segundo Nassar (2005, p.16) “os administradores não podem considerar as suas organizações como entidades isoladas, mas como seres relacionais, que dependem, para sua sobrevivência, […] da sociedade e de seus públicos”.


Adquirir uma comunicação estratégica que tenha como foco a visibilidade de uma empresa é adquirir público, sejam eles empregados, acionistas ou consumidores.


Observe a seguinte narrativa: Um restaurante, de boa comida e com um preço justo, não estava conseguindo se manter aberto. Certo dia, conseguiram colocar um pequeno dizer em um jornal da sua cidade sobre algo pitoresco dos seus produtos e, se antes vendiam 5 marmitas no expediente diário, passaram a vender 40 no dia seguinte. A visibilidade muda o rumo do negócio, porque, é claro, se não há clientes, não há venda.


A comunicação em formato de divulgação jornalística, desse modo, é uma ferramenta extraordinária, por vezes pouco utilizada, ou utilizada de forma errada, que pode na maneira certa mudar relacionamentos pessoais e comerciais.

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