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Primeiro óbito por dengue em 2024 na região Metropolitana de Curitiba

Uma mulher de 30 anos faleceu em Piraquara, dia 4. Entre a pior epidemia de dengue da história do Paraná, esse é o primeiro registro de morte na região metropolitana de Curitiba em 2024. Apesar do Estado não ser propício para a disseminação da doença, e mesmo com o fim do verão, a situação ainda é alarmante. Neste contexto, é essencial saber reconhecer os sintomas e se atentar para sinais de alarme e agravo da doença.

A dengue pode matar diante de tratamento inadequado e automedicação, pois os sintomas podem evoluir rapidamente e agravarem o caso. Diante disso, deve ser procurado atendimento médico, o que auxilia também na notificação compulsória de casos da doença. 

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Relembre os sintomas

A primeira manifestação da doença é na fase febril, com febre de 39º e 40º, com duração de dois a sete dias. Dor de cabeço, náuseas e diarreia também podem ocorrer. O exantema, que é o aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo, ocorre em 50% dos casos. A maioria dos pacientes se recupera após a fase febril. 

A fase crítica ocorre em alguns pacientes, e pode evoluir para formas graves. Ela tem início com o declínio da febre, entre três e sete dias do início da doença. A partir deste momento, sinais de alarme podem surgir. Dengue com sinais de alarme é caracterizada por dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, hipotensão postural (rápida diminuição da pressão arterial) ou lipotimia (perda da consciência), hepatomegalia >2 cm abaixo do rebordo costal (fígado incha para além do normal), sangramento de mucosa e letargia/irritabilidade. 

“A maioria dos sinais de alarme é resultante do aumento da permeabilidade vascular, que marca o início da deterioração clínica do paciente e sua possível evolução para o choque por extravasamento plasmático”, descreve o arquivo Dengue Diagnóstico e Manejo Clínico, do Ministério da Saúde. 

A dengue grave se manifesta como choque ou acúmulo de líquidos com desconforto respiratório, em função do extravasamento plasmático. O derrame pleural (espaço cheio de líquido que circunda os pulmões) e a ascite (acúmulo de líquidos no abdômen) são detectáveis clinicamente. O extravasamento plasmático também pode ser percebido pelo aumento do hematócrito, pela redução dos níveis de albumina e por exames de imagem. 

Já o choque ocorre quando um grande volume de plasma é perdido por extravasamento ou sangramento. Geralmente, isso ocorre entre o quarto e quinto dia da doença, geralmente precedido de sinais de alarme. O período de extravasamento plasmático e choque leva de 24 a 48 horas. 

Serviço

Boletim informativo da dengue: https://saude.curitiba.pr.gov.br/images/dengue/BOLETIM%20DENGUE%20-%20FEV-24%20v2.pdf

Dengue Diagnóstico e Manejo Clínico: https://saude.curitiba.pr.gov.br/images/dengue/dengue-diagnostico-e-manejo-clinico-adulto-e-crianca%20MS_2024.pdf 

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