O aguardado filme “Guerra Civil”, dirigido por Alex Garland e estrelando Wagner Moura e Kirsten Dusten, finalmente chega aos cinemas nacionais com uma aura de expectativa palpável. Prometendo uma incursão em um futuro distópico onde 19 estados americanos se insurgem contra o governo federal, o enredo promete uma experiência cinematográfica repleta de ação e reflexão sobre o papel crucial do jornalismo e do fotojornalismo.
Eles interpretam dois jornalistas da agência de notícias Reuters. Dunst é uma fotojornalista e Moura, um repórter. Os protagonistas do filme são enriquecidos pela presença do experiente jornalista do New York Times, Sammy (interpretado por Stephen Henderson), e da aspirante a fotojornalista Jessie (interpretada por Cailee Spaeny). Em meio às cenas perturbadoras de violência durante os conflitos, Lee busca transmitir valiosos ensinamentos à jovem fotógrafa.
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Ao assistir ao filme Guerra Civil, somos imersos em um debate ético sobre a narrativa da verdade, destacando a importância de relatar os eventos de maneira autêntica e impactante. No entanto, não posso deixar de notar que, apesar da relevância do tema, a abordagem segue uma trilha previsível, transitando por uma jornada de autoconhecimento que poderia ter sido explorada com mais originalidade e profundidade.
É inegável que o elenco entrega performances sólidas, com destaque para Wagner Moura, que se distancia de seus papéis anteriores e nos presenteia com uma interpretação marcante. Nesta obra, ele assume um papel cômico, frequentemente ácido e bastante irônico. No entanto, é uma pena que o mesmo cuidado não tenha sido dedicado ao desenvolvimento dos personagens secundários, que acabam por se tornar superficiais e pouco memoráveis.
No que diz respeito aos aspectos técnicos, o filme não decepciona. A qualidade de som e imagem proporcionada pela sala Imax eleva a experiência cinematográfica, enquanto a fotografia habilmente captura a tensão e a emoção das cenas mais intensas.
Em meio às críticas, é importante reconhecer que “Guerra Civil” ainda consegue cativar o espectador e oferecer momentos de genuína emoção, especialmente em suas conclusões. Em última análise, o filme é uma obra que traz questionamentos relevantes, mas que poderia ter alcançado voos mais altos com um desenvolvimento mais robusto de seus personagens.
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