
Pesquisa publicada em janeiro de 2025 na Scientific Reports, uma das revistas científicas mais renomadas na área da saúde pública e medicina preventiva, mostra o poder dos exercícios de baixo impacto na redução de medidas associadas à obesidade. O estudo realizado com pessoas entre 18 e 73 anos, a maioria mulheres, mostra que atividades simples, como caminhada, podem ser tão ou mais eficazes que treinos intensos para melhorar a composição corporal.
E a simples troca de 10 minutos diários de tempo sentado por caminhada pode reduzir significativamente a circunferência da cintura e os níveis de gordura corporal. Quando a substituição atinge 60 minutos, os benefícios são ainda maiores. O professor de educação física e personal trainer Aurélio Alfieri, diz que outra vantagem dos exercícios de baixo impacto é que eles geram menos ansiedade e aumentam a adesão ao longo do tempo.
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“Especialmente mulheres acima dos 50 anos, encontram prazer e bem-estar em atividades como dança, yoga leve, caminhadas e exercícios em casa”, acrescenta Aurélio, que ensina exercícios simples, que podem ser praticados sem equipamentos, sentado ou em pé.
Aurélio tem mais de sete milhões de seguidores nas redes sociais e acaba de conquistar o prêmio top 3 iBest na categoria Fitness e Wellness (Bem-estar) e, é conhecido por sua dedicação profissional para o público 50+.
Foto: Divulgação
Exercícios simples também ativam o metabolismo e promovem a queima de gordura sem causar estresse físico que atividades de alta intensidade podem gerar. Além disso, são menos propensos a causar lesões e fadiga. O estudo também apontou motivos pelos quais os exercícios de alta intensidade podem não ser ideais para determinadas faixas etárias: exigem maior energia e, frequentemente, causam desconforto muscular e cansaço extremo.
Esse desgaste não apenas dificulta a manutenção da rotina, mas pode resultar em abandono completo da prática.
“O que me preocupa nos treinos intensos é o risco de frustração. Quando a pessoa sente dor ou fadiga excessiva, ela tende a parar e, assim, perde os benefícios. Com os resultados desse estudo, fica claro que precisamos rever a forma como promovemos a atividade física. O foco não deve estar apenas em maratonas ou academias de alta performance, mas em estratégias acessíveis para toda a população. Caminhar no parque, subir escadas, dançar e fazer atividades em casa são pequenas ações que fazem toda a diferença no bem-estar”, completa Aurélio.