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Minha Casa, Minha Vida impulsiona mercado imobiliário em SP

O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tem se consolidado como um dos principais motores do mercado imobiliário em São Paulo. Dados recentes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgados pelo Ministério das Cidades, apontam que entre janeiro e março de 2025, o MCMV respondeu por 53% dos lançamentos e 47% das vendas de imóveis residenciais no país. Em comparação ao mesmo período de 2024, houve uma alta de 40,9% nas vendas e de 31,7% nos lançamentos.

Na capital paulista, o impacto do programa é ainda mais expressivo. Segundo levantamento do Secovi-SP, o MCMV foi responsável por 60% das 117,7 mil unidades comercializadas entre agosto de 2024 e julho de 2025, movimentando R$ 58,2 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV), um crescimento de 9% em relação ao período anterior. Esse desempenho reflete uma demanda reprimida por moradia acessível, especialmente em um cenário de juros elevados e desafios econômicos.

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Renan Santos, CEO da Construlike Incorporadora, atribui o crescimento do programa a um conjunto de fatores locais. "É possível destacar a política habitacional municipal com incentivos fiscais, aumento nos potenciais construtivos, flexibilidade nas tipologias e agilidade na aprovação reduzindo a burocracia que viabiliza mais unidades por terreno. Além disso, o reforço do FGTS, com maior volume de crédito, reduz a sensibilidade à taxa de juros. A renda mais alta e o desemprego menor na capital ampliam a capacidade de pagamento", afirma. Segundo o profissional, esse cenário permitiu às construtoras acelerar lançamentos e vendas voltadas ao MCMV.

Construlike responde à demanda

Diante do cenário, a Construlike tem apostado estrategicamente no segmento de habitação popular, com foco na Zona Sul da capital. Para o executivo, os empreendimentos Mirage João Dias, atualmente em obras, e My Like Campo Limpo, com lançamento previsto, exemplificam essa atuação. "Nossa aposta é atuar no mercado ‘econômico premium’, com produtos bem localizados em eixos de mobilidade, próximos das linhas de metrô, e forte liquidez", explica. Os projetos priorizam plantas funcionais, opções de lazer e preços compatíveis com as faixas do programa.

A escolha pela Zona Sul de São Paulo como foco dos empreendimentos não é casual. A região oferece acesso facilitado por meio da Linha 5 do Metrô, Linha 9 da CPTM, corredores de ônibus e Marginal Pinheiros. Além disso, concentra polos de emprego e serviços, como Santo Amaro, e possui terrenos com bom potencial construtivo. "Isso reduz custos de construção, facilita a venda e pode entregar o que o morador quer: morar perto do trabalho, com infraestrutura e chance de valorização", avalia.

A estruturação dos empreendimentos segue três frentes: localização e mobilidade, com construções próximas a eixos de transporte e serviços; desenvolvimento de unidades com plantas inteligentes, segurança e práticas sustentáveis; e engenharia de custos e execução, com padronização e controle rigoroso de obra. "Com isso, queremos entregar unidades compatíveis com as faixas do MCMV, com preço competitivo, alta liquidez de vendas e qualidade perceptível no dia a dia do morador", destaca o empresário.

O impacto do MCMV vai além da comercialização de imóveis. Para o CEO, o programa tem movimentado toda a cadeia da construção civil, gerando empregos diretos e indiretos, estimulando fornecedores e ampliando o número de canteiros de obras na cidade. "O MCMV tem sido o motor do mercado ao garantir giro de estoque, previsibilidade de crédito via FGTS e sustentação do VGV mesmo com juros altos", afirma.

Um levantamento da Radar Febraban, realizado com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país, aponta que 31% dos entrevistados têm como principal objetivo a aquisição de um imóvel. Em São Paulo, o MCMV tem se mostrado uma resposta concreta a esse desejo, impulsionando o mercado e atraindo incorporadoras que enxergam na habitação popular uma oportunidade estratégica de crescimento. Para os próximos meses, a expectativa da Construlike é de continuidade na expansão do programa e na geração de empregos. "Seguimos com um portfólio de projetos focado no ‘econômico premium’. Com o FGTS sustentando o crédito e a demanda ainda forte, esperamos novos lançamentos e contratações, especialmente nos eixos bem servidos por transporte", conclui Santos.

Para saber mais, basta acessar: http://www.construlike.com.br

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