Uma visitante inusitada chamou a atenção de quem circulava pelo Centro de Curitiba na madrugada deste domingo (14). Uma capivara foi vista caminhando tranquilamente por diferentes pontos da região central, em meio ao fluxo urbano — “sem placa”, sem pressa e completamente alheia às regras de trânsito.
A presença do animal mobilizou equipes da Polícia Militar do Paraná (PMPR) por volta das 6h30, quando o acompanhamento passou a exigir cuidados especiais diante do risco de acidentes envolvendo pedestres e veículos. A ocorrência foi registrada nas proximidades da Praça Santos Andrade, com deslocamento pela região central, incluindo vias de grande circulação.
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Acompanhamento cuidadoso e prevenção de riscos
Durante o patrulhamento, os policiais realizaram o acompanhamento contínuo da capivara, controlando o tráfego e orientando a população para evitar aproximações. A medida foi essencial para garantir a segurança tanto do animal quanto das pessoas que transitavam pelo local.
Em tom bem-humorado, a própria PMPR brincou com a situação ao descrever a ocorrência como um “acompanhamento de capivara sem placa, na contramão, oferecendo risco aos pedestres” — uma forma leve de comunicar um trabalho sério e necessário.
Enquanto o monitoramento seguia, foram acionados o Batalhão de Polícia Ambiental (BPMA) e o Corpo de Bombeiros, responsáveis pelo resgate técnico de animais silvestres em área urbana.
Resgate técnico e final feliz
Com a chegada das equipes especializadas, a capivara foi contida com o uso de redes e equipamentos adequados, respeitando protocolos de segurança e bem-estar animal. A operação ocorreu sem intercorrências e sem ferimentos.
Após o resgate, o animal foi transportado e solto em uma área de mata compatível com seu habitat natural, no Parque Barigui, onde poderá seguir em segurança, longe do asfalto e do trânsito.
Fauna silvestre e cidade: um alerta necessário
Casos como este reforçam a importância do trabalho integrado entre forças de segurança, órgãos ambientais e equipes de resgate, além de chamarem atenção para a convivência cada vez mais frequente entre a cidade e a fauna silvestre.
A recomendação das autoridades é clara: ao avistar animais silvestres em área urbana, não se aproxime, evite alimentar e acione os órgãos competentes. Assim, todos — humanos e capivaras — saem ilesos da história.