Diário de Curitiba

O poder do CARISMA

Sabe aquelas pessoas que parecem que brilham, que têm charme excessivo, “algo de divino” ou “aquele jeitinho que eu não sei explicar o que é”, pois é… Aquilo pode ter um nome: Carisma. Esta palavra que tem origem no grego “Khárisma” e que significa algo como: “aquele que fascina” é um termo que assim como o “cool” é difícil de explicar pois se trata de um dom natural e subjetivo que desperta admiração, fascínio, atração e aquele sentimento de simpatia na grande maioria das pessoas. Todos saberão do que se trata mas, quando perguntadas, terão dificuldade em definir exatamente “o que é que aquela pessoa simpática tem que tanto me chama atenção…” O Carisma possui também várias interpretações na religião e na sociologia por exemplo, mas aqui iremos nos deter no PODER humano que o carisma fornece às pessoas e que embora seja um dom natural, como comentamos acima, ele pode, para alegria daqueles que precisam trabalhar com persuasão, vendas ou qualquer função que envolva tratar com gente de modo elegante e convincente, algo que pode ser aprendido e desenvolvido.

Quando falamos em poder, nos vêm à mente alguém grande, forte, invencível e difícil de se tratar por ser inacessível a nós simples mortais, mas, poder, na verdade, está muito além desses clichés aos quais estamos acostumados a lidar. Poder de verdade está no ato de conseguir as coisas de maneira simples e vencer obstáculos sem muito esforço, somente usando seu charme pessoal, capacidade de convencimento e acomodação das pessoas através de ações voltadas à agradar àqueles que com a pessoa carismática poderosa, venham porventura a se relacionar, seja lá em que situação for. Carisma se torna difícil de se definir pois é um termo que além de subjetivo é formado por diversos outros comportamentos que quando trazidos juntos em uma só pessoa, dará a ela luz e brilho pessoal intenso que é impossível de se explicar com o uso de uma só palavra. O carisma é portanto uma combinação de algumas qualidades pessoais tais como: Criatividade, foco, presença, educação, charme, habilidades sociais, influência, estilo, persuasão, comunicação enxuta e capacidade de contar histórias, grande capacidade de ouvir aos outros (escuta ativa), contato visual significativo, conexão imediata e inspiração à todas as pessoas, credibilidade, motivação, linguagem não agressiva, caráter, respeito, linguagem corporal adequada, atitude positiva, personalidade aberta e estrutura mental maleável, pronta para mudanças, com desprovimento de preconceitos e radicalismos e com muita empatia e inteligência emocional. Há na verdade muitas outras características que serão todas orgulhosamente descritas e debatidas aqui em nossa coluna.  Mas, diante destas numerosas qualidades, você me perguntará: Poderia eu mesmo desenvolver TODAS estas características? como posso ser tudo isso ao mesmo tempo? E eu te responderei: Sim, poderá sim e a base do conjunto de todas estas qualidade está em ser autoconfiante em primeiríssimo lugar. O resto virá após você ter confiança pessoal que por sua vez nascerá de seu encontro consigo mesmo e aceitação incondicional de sua pessoa como ser valioso que poderá fazer a diferença nas vidas das pessoas. Lembre-se: Você só terá valor em frente aos outros caso agregue algo para a vida das pessoas e para isso terás que saber de seu poder pessoal e confiar em seu “taco”.

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Todas as pessoas com qualidades de alguém “Cool” são carismáticas, mas nem todas as pessoas carismáticas são necessariamente Cool. Stalin e Hitler que o digam. Detentores de qualidades de extenso carisma pessoal e poder de convencimento de massas, usaram tal poder para objetivos nada nobres e portanto nada “cool”. O Cool constrói relações duradouras e jamais é questionado em seu caráter e positividade, que juntamente com estilo e charme pessoal, geram admiração que jamais é contestada. A pessoa dita “cool” possui autoconfiança extrema e elevado grau de carisma como duas de suas maiores e mais importantes características e sem se esquecer de suas vulnerabilidades humanas e defeitos que o fazem mais “charmoso” até.  

No livro “O Poder do Carisma”, de Olivia Fox Cabane, a autora define carisma em um gráfico deveras interessante que divide as qualidades de FORÇA e CALOR HUMANO, em que é mostrado a intensidade do nível de carisma de uma pessoa através do equilíbrio desses dois elementos. Segundo este gráfico, se alguém possui um alto nível de força, personalidade e confiança pessoal mas ao mesmo tempo possui também alto grau de calor humano, empatia, destreza com pessoas e habilidades voltadas para a ajuda ao próximo, esta combinação bombástica a fará estourar de popularidade em face às pessoas que se admirarão com seu carisma elevado sem ter consciência plena de quais funções causaram tal sentimento. Por outro lado, se uma pessoa possuir baixo grau de força e de humanidade, ela será vista como alguém desprezível aos olhos alheios. Com alto grau de força e pouco calor humano ela será considerada um tanto quanto impositiva e como fraca se tiver muito calor humano e pouca personalidade, ou a típica “banana” que apesar de inofensiva, poderá nada agregar à outras pessoas e portanto demonstrará baixo nível de carisma.  

Ser carismático, portanto, abre muitas portas sim no mundo dos negócios mas é preciso lembrar que é necessário que a pessoa tenha além desses “soft skills”, capacidade e conhecimento técnico do trabalho em si, ou das tais “hard skills”. Hoje em dia, mais do que nunca ter habilidades sociais para lidar com as mudanças bruscas ocorridas no mundo tecnológico que tanto afetaram o comportamento das pessoas, dentro e fora do ambiente de trabalho se faz vital para quem quer que almeje sucesso em futuro próximo que, ao contrário do que se acreditava, não será dominado pelas máquinas e sim pelas pessoas com alto grau de carisma.

DIVULGAÇÃO: Istock
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