Ícone do site Diário de Curitiba

SOFT SKILLS e as competências para o futuro.

Por: Paulo Dalla Stella

Clique aqui agora e receba todas as principais notícias do Diário de Curitiba no seu WhatsApp!

 

 

 

Quem diria que no futuro próximo, habilidades sociais, ou as famosas soft skills seriam valiosas para profissionais tanto ou mais que habilidades técnicas, ou exatamente aquelas para as quais cursamos faculdade por anos para aprender. Hoje as habilidades essenciais, respaldadas pelo fórum econômico mundial, para um candidato a emprego em qualquer cargo em qualquer empresa estão mais próximas daquilo que nossos avós nos ensinavam em termos de relações humanas e como ser um bom menino ou menina do que aquilo que já crescidos investimos tempo e dinheiro para aprender em bancos da escola e que iriam compor as necessárias hard skills que precisávamos para sermos competitivos no mercado de trabalho. Evidentemente que as habilidades técnicas se fazem importantes e são assumidamente conhecidas de quem pleiteia uma posição, mas tanto a noção de trabalho, emprego, relações sociais como as habilidades gerais necessárias para se manter em uma posição tiveram seus conceitos modificados durante esta quarta revolução industrial que agora vivemos. Tais mudanças hoje se refletem nos planejamentos futuros de toda e qualquer organização no planeta.

As habilidades de comunicação, que sempre foram importantes, hoje se fazem mais do que necessárias no contexto em que vivemos quando nos comunicamos mais com pessoas de gerações e mentalidades diferentes, assim como pessoas de cultura e visão de vida também diferentes das nossas estimuladas pela revolução das mídias sociais e sua presença impactante em nossas vidas pessoais e profissionais.

Flexibilidade para lidar com situações que mudam da noite para o dia nesse mais que imprevisível mundo atual, é outra habilidade bastante importante para o profissional do futuro assim como o pensamento crítico. Neste último caso, ter pensamento crítico não significa que devemos nos preparar para sempre criticar aos outros, pelo contrário, significa ser crítico com nós mesmos e saber avaliar o que é importante e o que pode ser eliminado de nosso dia a dia para uma existência mais produtiva.

Além do conhecimento técnico que sempre foi a chave em tempos passados para uma contratação assegurada, ser pró ativo ou ter atitude de “ir atrás” das melhores soluções sem ser antes requisitado para o assim fazer ou, ser criativo na elaboração de projetos e em seu trabalho de maneira geral e saber liderar aos outros quando necessário, também fazem parte da lista de habilidades obrigatórias no meio profissional no presente momento e em futuro bem próximo.

Não podemos deixar de citar também a inteligência emocional, que independente de ter se tornado um termo da moda, é extremamente importante para se fixar a atitude positiva e certa ao lidar com outras pessoas. A IE, prega primeiramente, o conhecimento de si próprio, de outras pessoas e o desenvolvimento de empatia que hoje, também mais que nunca, se torna de extrema importância para a convivência entre pessoas em ambiente de trabalho sadio.

Quem diria que essas habilidades tão básicas de convivência seriam consideradas regra quando por muito tempo seriam exceções que somente agregariam ao desempenho positivo geral de um profissional. Quem diria que conselhos sobre elementos tão comuns em se tratando de comportamento humano e inter-relacionamento pessoal se transformariam em itens essenciais para pessoas de desejam sucesso em suas vidas pessoais e profissionais ao ponto de virem até antes de suas habilidades técnicas? Soft Skills se tornaram importantes principalmente porque alguém, ou uma geração inteira, de repente, “se tocou” que isso poderia estar faltando no nosso dia a dia. Quando pessoas passam a “esquecer” de darem bom dia, pedir licença ou dizerem obrigado para outras é sinal de que algo está sendo sacrificado em nome de outra coisa, quando na realidade, tudo deveria fazer parte de um mesmo plano de sucesso coletivo. No dia em que não mais esquecermos que tudo é feito de pessoas e que essas são a chave e o começo de qualquer ação, e que portanto, saber tratar com elas por também sermos pessoas e portanto não mais precisarmos fazer esforço para ter empatia, a coisa vai andar melhor para todos. Ainda bem que nos “tocamos” disso a tempo de transformar as soft skills em regra de convivência e sucesso pessoal e não mais uma mera exceção à ela. Quem diria!

Divulgação: Shutterstock
Sair da versão mobile