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PF vai apurar se Exército também usou software espião de forma ilegal

Durante as buscas na operação da PF, que visava entender como a Abin usou o First Mile, foram encontradas informações sobre o Exército também usar o software. O blog procurou a assessoria do Exército, que disse não poder atender à solicitação da reportagem. Blindados Lince K2, veículo utilizado pelo Exército brasileiro em missões de reconhecimento, além de transporte de tropas e cargas.

Reprodução/Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro

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A Polícia Federal vai investigar se o Exército usou —de forma ilegal— o First Mile, software espião utilizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no caso investigado pela PF na última semana.

A informação foi revelada pelo jornal Folha de S Paulo e confirmada pelo blog.

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A investigação da PF apontou que o software comprado pelo governo usava de GPS para monitorar irregularmente a localização de celulares de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes.

Segundo investigadores, apesar do encerramento do contrato em 2021, há indícios de que o uso do sistema se intensificou nos últimos anos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro para monitorar ilegalmente servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes e integrantes do STF.

A Folha de S. Paulo informou que durante as buscas na operação da PF, que visava entender como a Abin usou o First Mile, foram encontradas informações sobre o Exército também usar o software.

Vale destacar que o uso da ferramenta não é ilegal, mas a PF quer entender como Exército usou o First Mile e se há irregularidades, como feito pela Abin.

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