O médico pessoal de Diego Armando Maradona, Leopoldo Luque, se apresentou nesta segunda-feira (30) à Procuradoria da província de Buenos Aires, que investiga a causa da morte do astro do futebol, após buscas realizadas pela Justiça na casa e no consultório do profissional de saúde no último domingo.
Luque se apresentou pela manhã para depor de maneira espontânea, mas não pode fazê-lo “porque não foi acusado formalmente”, explicou sua advogada, Mara Digiuni, à imprensa.
• Clique aqui agora e receba todas as principais notícias do Diário de Curitiba no seu WhatsApp!
Digiuni acrescentou que não conseguiu ter acesso “à totalidade do processo porque estão trabalhando nos mesmos por causa das buscas do final de semana”.
“O doutor Luque não foi acusado formalmente”, declarou a advogada a repórteres diante da entrada da Procuradoria de San Isidro, que investiga a morte do Maradona, que faleceu na última quarta-feira (25) por causa de insuficiência cardíaca.
Digiuni observou que há três pedidos de indivíduos prejudicados, entre os quais as irmãs, as três filhas e um dos filhos de Maradona.
As filhas do ex-jogador (Dalma, Gianinna e Jana) indicaram Luque como responsável pelos cuidados com a saúde de Maradona na declaração que prestaram no sábado à noite à equipe de procuradores.
O advogado que representa Diego Fernando, filho mais novo de Maradona, também mencionou o neurocirurgião.
“Em nosso entender, a morte de Diego era evitável”, disse o advogado Mario Baudry a repórteres. “Não o atenderam como deviam”, concluiu.
Colaboração Agência Brasil