O boletim semanal da Dengue publicado hoje (26) pela Secretaria de Estado da Saúde registra 1.946 casos confirmados. São 139 casos a mais que o informe anterior que apresentava 1.807 confirmações.
Os dados são referentes ao atual período epidemiológico com início em agosto de 2020 e término no final de junho de 2021.
• Clique aqui agora e receba todas as principais notícias do Diário de Curitiba no seu WhatsApp!
“ A dengue continua sendo uma das prioridades da Sesa que segue dando apoio técnico às 22 Regionais de Saúde e às equipes de Vigilância Ambiental dos municípios paranaenses; nossos profissionais monitoram diariamente as ocorrências e estão à disposição das cidades para orientações em relação ao enfrentamento da Dengue”, informou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
Comparando o total de casos desta semana com o mesmo período do ano passado houve uma redução significativa. Em janeiro de 2020 a semana epidemiológica somava 7.618 confirmações e nesta semana o Estado totaliza 1.946.
“Vários fatores estão influenciando nesta redução. O trabalho constante de orientação junto à população é um deles, mas neste momento de pandemia, acreditamos que as pessoas têm procurado os serviços de saúde com menor frequência e os casos acabam não sendo registrados. Para a Saúde Pública isso é preocupante, porque a doença pode evoluir e se agravar sem que o paciente receba assistência”, disse a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.
Segundo Ivana Belmonte apesar da redução no número de casos, a taxa de letalidade da doença aumentou neste período, o que significa que os casos registrados atualmente são mais graves. “No mesmo período no ano passado o boletim estadual trazia 2 óbitos, hoje soma 6 óbitos; a taxa de letalidade saltou de 0,81 para 11,32”, explicou a coordenadora.
O boletim semanal apresenta 14 municípios com casos de Dengue com sinais de alarme e 6 municípios com casos de dengue grave.
São 23.043 notificações para a dengue abrangendo 329 municípios.
Recomendação
“Nossa recomendação é para que as pessoas sintomáticas busquem o apoio dos serviços de saúde e, principalmente, para que a população não baixe a guarda em relação aos cuidados preventivos, eliminando os locais e recipientes que acumulem água parada nos quintais e ambientes internos das residências”, afirma.
Colaboração: Sesa