Março Lilás é dedicado à conscientização de mulheres sobre a importância de realizar exames preventivos do câncer de colo uterino e tem como objetivo o combate da doença. O câncer de colo de útero é causado pela infecção do Papilomavírus Humano – HPV. De acordo com Boletim Epidemiológico de HIV/Aids divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2008, foram registradas 6,7 mil gestantes com HIV. Em 2018, esse número passou para 8,6 mil.
Para Jaime Kulak, médico ginecologista do Laboratório Frischmann Aisengart– que integra a Dasa –, “O HPV é silencioso e mais comum do que imaginamos. A doença pode ser assintomática e em outros casos podem apresentar verrugas nos órgãos genitais ou na pele, sendo acometida em homens e mulheres”, conta.
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O HPV possui vacina efetiva que protege contra a infecção do Papilomavírus, evitando as verrugas e tumores decorrente da contaminação. A vacina é indicada para homens e mulheres de todas as idades.
O HPV pode se manifestar na gravidez devido às alterações hormonais e baixa imunidade, que são frequentes no período da gestação. “Muitas pacientes podem contrair o vírus antes dele se manifestar no corpo, ficando incubado por muito tempo, como se estivesse apenas dormindo. Porém a queda de imunidade é um fator decisivo para provocar verrugas genitais ou ainda alteração celular no colo do útero, o que causa o câncer no colo uterino”, explica o ginecologista.
Durante a gestação, há uma série de cuidados que as mamães devem tomar para evitar que, na hora do parto, não haja a contaminação do bebê. Apesar de raro, existe o registro de casos em que o recém-nascido desenvolve verrugas na região dos olhos, boca e região genital. “As mulheres grávidas ou não grávidas devem tem um acompanhamento ginecológico e realizar o principal exame para o diagnóstico, que é o exame preventivo para câncer de colo uterino. Após o diagnóstico, o especialista indicará o tratamento ideal para cada caso”, afirma Jaime.
Quando a paciente possui diagnóstico positivo para HPV, especialistas recomendam refazer os exames a cada seis meses, além de indicar as três doses da vacina do HPV que protege contra alguns tipos do vírus. “É imprescindível que as gestantes façam o acompanhamento com especialista para uma avaliação do vírus no corpo. Além disso, o profissional irá analisar o caso para junto com a mamãe verificar o parto ideal para cada caso”, finaliza Jaime.
Colaboração Assessoria de Imprensa