Entenda tudo que está envolvido na mudança dos seus hábitos com o dinheiro
Quando meus filhotes tinham cerca de 15 anos, eu percebia cada um praticando os princípios da educação financeira, eles faziam ao menos reservas financeiras para objetivos de curto prazo. E quando eu tinha 15 anos, ninguém falava sobre educação financeira: na família, na TV, no ensino fundamental ou no ensino médio.
Em 2021, após os impactos financeiros da pandemia do vírus COVID-19, tanto os microempreendimentos quanto as instituições de ensino ou grandes corporações, perceberam a necessidade de estimular o planejamento financeiro como novo hábito saudável para a organização e para os participantes das equipes de trabalho.
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Penso que agora a mudança de hábitos financeiros e a capacidade de construir reservas financeiras têm significado para as pessoas, sempre com objetivos em mente.
Na desafiadora realidade das famílias brasileiras, com a inadimplência e endividamento elevados, o desemprego ou a redução da renda geram situações em que as necessidades básicas são supridas em parte, pela sociedade: entidades associativas, ONGs, projetos sociais, projetos religiosos, familiares e outras entidades.
Nos sites e redes sociais das Instituições Financeiras estão disponíveis informações básicas de cuidados com as finanças para trabalhadores, famílias e empreendedores. Além do que, está aprovada a educação financeira como conteúdo transversal nas escolas, através de normas da BNCC – Base Nacional Comum Curricular.
Do meu ponto de vista, ainda faltam para jovens estudantes, trabalhadores e empreendedores a autorresponsabilidade de assumir o autocuidado com sua vida financeira.
Por isso, lembre-se que informação e conhecimento são uma pequena parte do processo de mudanças nos comportamentos financeiros. Cada pessoa precisa incluir nos hábitos financeiros: escolhas conscientes e opções realistas para viabilizar o equilíbrio.
Acontece como mágica? Ainda não, que eu saiba.
Sempre digo que a educação financeira é um processo, estimulado de fora pra dentro e vice-versa, com propósito e constância.
É possível mudar a atual situação da maioria da população endividada?
Penso que sim, com projetos e decisões pessoais, estímulo de empresas e legislações que gerem corresponsabilidade entre instituições financeiras, instituições de ensino e consumidores desses serviços.
Então, mãos à obra! Para que a mudança de hábitos financeiros nos próximos 15 anos seja uma realidade social no país.
Para ficar mais fácil, coloque em prática novos hábitos:
- Pense e defina os seus objetivos;
- Seja realista e reduza o endividamento;
- Gerar renda constante pode ser sua ação imediata;
- Reserve de 20% a 30% para seus objetivos.
Lembra que a vida é feita de ciclos?
A Primavera está perto e nos ensina que a renovação é possível!