Conteúdo de Plural.jor.br

O jornal Plural lança nesta sexta (1ª de abril) o primeiro prêmio de literatura do país voltado para contos baseados em fake news. É o Festival Jacaré de Fake News, que abriu as inscrições hoje. A ideia do festival é devolver a ficção a seu lugar: os livros. Por isso, as histórias selecionadas serão publicadas em um e-book.
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Cada autor pode inscrever até dois contos inéditos baseados em notícias falsas que circularam pelo país nos últimos anos: da mamadeira de piroca à vacina que faz virar jacaré, passando pelos médicos que injetaram água de coco em seus pacientes no lugar de sangue. As inscrições são gratuitas e ficam abertas até 1ª de maio.
“A imprensa tem um papel importante de distinguir entre a verdade e a mentira”, diz a coordenadora-geral do plural, a jornalista Rosiane Correia de Freitas. “E dá pra fazer isso de vários jeitos, inclusive com bom humor”, afirma. Segundo ela, o festival nasce com a missão de mostrar o quanto são ridículas algumas notícias espalhadas por aí, e também para mostrar como a verdade é importante.
A ideia do festival partiu da escola de comunicação Red Hook, também de Curitiba. Chefiada por Celinha Camargos, a escola bolou o conceito de que era preciso colocar a ficção no lugar em que ela é produtiva e saudável: os livros. Depois disso, veio a proposta de transformar as mentiras (que na política fazem tanto mal) num lugar diferente, onde elas não só deixam de causar problemas como podem ser divertidas. A produtora Jamute também se tornou parceira do projeto.
Cada autor poderá inscrever até dois textos, desde que inéditos. As inscrições serão gratuitas e o regulamento pode ser encontrado aqui.
O júri do prêmio será composto por Irinêo Baptista Neto, editor de Cultura do jornal; Daniel Lameira, editora Aleph e da Antofágica; Leonardo Garzaro, editor da Rua do Sabão; e Marleth Silva, jornalista e escritora. O primeiro lugar receberá um prêmio de R$ 2,5 mil.