A manutenção e a limpeza de fossas sépticas é obrigatória por lei. Os detritos devem ser retirados periodicamente, de acordo com a capacidade da fossa e encaminhados para estações de tratamento. Por esse motivo, segundo especialistas, a limpeza de fossas sépticas não deve ser feita por conta própria, mas por uma empresa Desentupidora que realiza a limpeza de fossa.
“O procedimento é realizado com caminhões de limpeza de fossa equipados com potentes bombas de vácuo que fazem a sucção dos detritos contidos no tanque”, informa Gleison Pinheiro, diretor da PUMJIL, empresa que presta serviços de desentupidora de esgoto em São Paulo.
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Ele conta que, embora esteja presente na casa de milhões de brasileiros, em geral, a fossa séptica não recebe a devida atenção e é cercada por um série de dúvidas. Pensando nisso, a reportagem organizou as explicações do especialista sobre a importância de uma empresa Desentupidora e que realiza a limpeza de Fossas nos tópicos a seguir:
Limpeza de fossa evita proliferação de pragas
Em primeiro lugar, Pinheiro conta que a limpeza de fossa é importante porque impede o mau cheiro e proliferação de pragas, como baratas e ratos, que podem transmitir doenças.
Em todo o mundo, existem cerca de vinte espécies de baratas domésticas. No Brasil, as mais recorrentes são as francesinhas, conhecidas como baratas de esgoto: elas carregam em seus corpos bactérias, protozoários, fungos e vírus. Com isso, podem agir como vetores de doenças causadas por bactérias, como a furunculose, lepra, tuberculose, poliomielite e diarréia, conforme informações da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Já a presença de ratos aumenta o risco de contaminação por leptospirose – doença causada pela bactéria Leptospira, transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de roedores. No país, há três espécies de ratos que são potencialmente danosas e habitam os centros urbanos: ratazanas (Rattus norvegicus), ratos de telhado (Rattus rattus) e camundongos (Mus musculus).
Medidas preventivas, como a limpeza regular da fossa séptica, em conjunto com uma empresa Dedetizadora, são essenciais para evitar a proliferação dessas pragas. Caso o problema tenha saído de controle, porém, é necessário buscar uma empresa especializada para adotar procedimentos como a desratização.
Limpeza de fossa previne doenças de veiculação hídrica
Além do mais, prossegue o especialista, a limpeza regular da fossa séptica previne doenças de veiculação hídrica, como cólera, amebíase, infecção parasitária do cólon, disenteria bacteriana, criptosporidíase e giardíase. “A presença de microrganismos patogênicos na água pode levar a doenças e provocar sintomas como diarreia grave e desidratação”.
A afirmação de Pinheiro é corroborada por dados do Datasus (Sistema Único de Saúde): em 2019, houve 273.224 internações por conta de doenças de veiculação hídrica nos hospitais da rede pública. Além disso, foram registrados 2.733 óbitos em razão de doenças de veiculação hídrica em todo o país em 2019.
De acordo com o balanço do Datasus, a ausência de saneamento foi responsável por 80,6 milhões de afastamentos por doenças respiratórias e de veiculação hídrica no país.
“A limpeza da fossa é fundamental para evitar diversas doenças que surgem quando a água ou o esgoto não passam pelo devido tratamento de limpeza para eliminar os agentes patogênicos. Uma vez que a água ou o esgoto contaminado entram em contato com os seres humanos devido a enchentes, entupimentos, ingestão acidental ou por ser a única fonte disponível no local, você corre o risco de adoecer”, expõe.
Limpeza de fossa impede a contaminação do meio ambiente
O mês de junho passou a ser lembrado como o mês do Meio Ambiente desde que a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente, durante conferência sobre o Meio Ambiente Humano realizada em Estocolmo, capital da Suécia, em 1972.
Para o diretor da PUMJIL, o período chama a atenção para a responsabilidade que deve ser tomada por empresas e cidadãos, e o cuidado com a fossa séptica é uma das medidas imprescindíveis para garantir a preservação ambiental.
Segundo um levantamento inédito do MapBiomas – iniciativa que reúne cientistas e ambientalistas para mapear o país -, publicado pelo G1, o Brasil perdeu 15,7% de superfície de água nos últimos 30 anos, o equivalente a 3,1 milhões de hectares de superfície hídrica. De forma similar, um balanço da ONG SOS Mata Atlântica revela que a água é ruim ou péssima em 40% dos 96 rios, córregos e lagos avaliados em sete estados brasileiros.
Segundo o estudo, dos 278 pontos de coleta de água monitorados, somente 18 (6,5%) apresentam qualidade boa, sendo que nenhum reservatório alcançou o status de ótimo.
Para concluir, Pinheiro destaca que a limpeza da fossa previne danos maiores à estrutura, evitando acidentes que podem causar vítimas, além de prejuízos financeiros.
“Quando utilizado da forma correta e com a limpeza periódica adequada, este equipamento se torna uma peça-chave para evitar a contaminação do solo, rios e lagos, protegendo não apenas os moradores dos imóveis, mas o meio ambiente como um todo”, finaliza.
Para mais informações, basta acessar: https://pumjil.com.br/