O grupo editorial completa 25 anos em 2023 e é composto por 7 selos diferentes
Livros de diversos gêneros serão lançados nos próximos meses, confira a lista abaixo
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Selo Autêntica
Em “Eleições 2022 e a reconstrução da democracia no brasil”, obra organizada por Leonardo Avritzer, Eliara Santana e Rachel Bragatto, é o resultado do trabalho desenvolvido pelo observatório das eleições durante as eleições de 2022. Por meio de reflexões que surgem em várias áreas, a obra tem como objetivo realizar uma conexão ente as eleições, com o resultado e o futuro do governo nos anos a seguir, dessa forma, guiando o leitor em relação a reconstrução democrática do brasil.
Em uma nova tradução de “Confissões de Agostino” de Santo Agostinho, a obra possui um foco literário com uma noção poética e aparato crítico. O tradutor desta nova versão, Márcio Meirelles Gouvêa Júnior, identificou no texto de Agostinho uma meticulosa e sofisticada rede de referências literárias (bíblicas e de autores latinos) que ajudam a interpretar o livro.
No livro de Carolina Koretzky traduzido pela Yolanda Vilela, “O Despertar, a psicanalista argentina afirma: por que alguns sonhos nos acordam? Acordamos para voltar a dormir, anunciava provocativamente Jacques Lacan: quando o sujeito se defronta com o real insuportável, ele desperta. Em sua obra, a autora demonstra diferentes modalidades de relação entre o sonho e o despertar; estuda a angústia e o trauma. O que serve como orientação, ao mesmo tempo, para a clínica contemporânea e para a leitura de fenômenos históricos de nossa vida social, como os sonhos da pandemia, os sonhos de campo de concentração, entre outros. A teoria de Carolina dos sonhos ganha com este livro o suplemento necessário para uma psicanálise no século XXI.
Selo Nemo
Reflexos do mundo: Na Luta
Em mais uma HQ , Fabien Toulmé conta a história de três viagens, três relatos de resistência popular, três histórias de pessoas na luta. Conhecido por títulos clássicos como Não era você que eu esperava e da trilogia A odisseia de Hakim, o francês nos presenteia agora com histórias de luta, protagonizadas por mulheres no Líbano, Benin e no Brasil.
Para compreender melhor o que impulsiona aquelas e aqueles que enfrentam a opressão em todas as partes do nosso planeta, para saber mais sobre seus percursos, suas motivações, suas forças e suas dúvidas, Fabien Toulmé partiu ao seu encontro. Através da revolução popular no Líbano, do combate de uma comunidade contra um projeto imobiliário no Brasil e do engajamento de uma militante feminista no Benim, prossegue em sua descoberta do mundo que nos rodeia.
Selo Vestígio
As cruzadas vistas pelos árabes
Em julho de 1096 fazia calor sob as muralhas de Niceia. À sombra das figueiras, nos jardins floridos, circulam notícias inquietantes: uma tropa composta por cavaleiros, infantaria, mulheres e crianças, marcha sobre Constantinopla.
Eles permanecerão por dois séculos na Terra Santa, saqueando e massacrando para a glória de seu deus. Esta bárbara incursão do Ocidente no coração do mundo muçulmano marca o início de um longo período de decadência e obscurantismo. Ainda hoje é sentida, no Islã, como a pior das violações.
As cruzadas vistas pelos árabes é a história “ao contrário”. De origem libanesa, Amin Maalouf escreveu um romance com base nos olhos árabes e, para isso, recorreu às obras de historiadores arabistas medievais.
Neste romance histórico, príncipes islâmicos difamados pelos cronistas ocidentais, como Noradine, Saladino e Baibars, são apresentados como heróis. Inversamente, os “cruzados” tornam-se bárbaros, ou pior ainda, “os canibais de Maarate”. Como no seu romance Léon l’Africain [Leão, o Africano], Amin Maalouf propõe uma nova imagem do mundo árabe, para ver apreciada para um público mais amplo.
Selo Autêntica Contemporânea
Na trilogia Autobiografia VIiva, escrito por Deborah Levy, contará histórias sobre escrita, feminilidade e filosofia. A coleção é composta por três títulos: Coisas que não quero saber, O custo da vida e Bens Imobiliários.
Em Coisas que não quero saber , a autora e tece uma resposta tão feminina quanto feminista ao conhecido ensaio de George Orwell “Por que escrevo”, de 1946. Aqui ela reflete sobre as razões que a levaram a escrever, tendo como plano de fundo a África do Sul, onde cresceu e onde seu pai foi preso por lutar contra o apartheid; o subúrbio londrino em que, passou a adolescência; e Maiorca, a ilha espanhola que é como um refúgio na maturidade.
No outro volume O Custo da Vida, a autora começa a escrever aos cinquenta anos, se vê diante de muitas mudanças: seu casamento chegou ao fim, sua renda está diminuindo, sua mãe está morrendo e suas filhas começam a deixar o ninho. Qual é esse papel ficcional escrito por homens e interpretado por mulheres que chamamos “feminilidade”? Quanto custa para uma mulher desestabilizar velhas fronteiras e derrubar as hierarquias sociais que fazem da mulher uma personagem secundária em um mundo que não é arquitetado a seu favor?
No último livro da trilogia, Bens Imobiliários , Deborah Levy conclui com o estudo de uma casa para si, uma reflexão íntima, tão corajosa, sobre o lar e os fantasmas que o assombram. Unindo passado e presente, filosofia e história literária, a autora faz um inventário de seus bens reais ou imaginários e questiona nossa compreensão de patrimônio e posse, e também a nossa forma de tratar o valor da vida intelectual e pessoal de uma mulher.