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Nessa sexta (31), em noite de encerramento, o Monólogo Ficções, estrelado por Vera Holtz, leva plateia à reflexão e imersão em um show imprescindível no Festival de Curitiba. Teatro Guaíra lotado para prestigiar essa obra, idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella, o monólogo marca o retorno de Vera aos palcos depois de três anos. E que retorno! Simplesmente foi indicada ao Prêmio Shell como melhor atriz pela atuação na peça.
A partir do best-seller Sapiens, do escritor israelense Yuval Harari, o espetáculo fala da capacidade humana de criar e acreditar em ficções: deuses, dinheiro, nações… o que foi ou não inventado? Mas, apesar dessa habilidade inédita e revolucionária que alçou nossa espécie à condição de “donos” do planeta, seguimos inseguros e sem saber para onde ir. Você está satisfeito?
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É a partir dessa indagação que Vera conduz brilhantemente seus 85 minutos de monólogo. Causando reflexões, num misto de drama e comédia. Durante o espetáculo foi possível contemplar uma plateia curitibana interagindo, “cooperando”. Vera traz a reflexão sobre o cooperativismo, abrindo questões como: Até que ponto estamos cooperando? A cooperação foi pretexto para escravização? Para exploração?
Em momento de imersão o teatro é tomado pela escuridão, para uma experiência de sonoplastia, ao som de bombas, choros, tiros e música.
E por falar em música, Vera cantou, cantarolou e fez cantar. Para um público com fama de tímido, a plateia estava bem soltinha, e cantou também.
Mas como resistir? Vera fala sobre resistência, resiliência, criar e recriar. Se vivemos em uma grande ficção, se tudo foi criado, significa que podemos recriar, fazer melhor! “É uma peça que nos faz pensar sobre a condição humana”, resume Vera Holtz.
“Buscamos outra forma de falar sobre esse sistema de crenças e capacidade incrível que temos de inventar histórias e acreditar coletivamente nelas. Com a mulher ocupando espaços com um discurso feminino diferenciado, o diretor não via sentido fazer com um homo sapiens masculino”, explica Vera Holtz.
No palco a atriz interage com o músico Federico Puppi, autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. E ao som de teclado e violoncelo, Ficções crava mais uma noite de sucesso, sendo aplaudida de pé, no teatro lotado.
Confira fotos: Fotos: Annelize Tozetto
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FICHA TÉCNICA
@ficcoesespetaculo
A partir do livro “Sapiens – Uma breve história da Humanidade” de Yuval Noah Harari. Escrita e Encenada: Rodrigo Portella. Idealização: Felipe Heráclito Lima. Atuação: Vera Holtz. Performance e Trilha Sonora Original: Federico Puppi. Interlocução Dramatúrgica: Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa. Cenário: Bia Junqueira. Figurino: João Pimenta. Iluminação: Paulo Cesar Medeiros. Preparação Corporal: Toni Rodrigues. Preparação Vocal: Jorge Maya. Programação Visual: Carlos Nunes. Fotos: Ale Catan. Tradução Original: Jorio Dauster. Tradução e Revisão: Sonia Machado. Assistente de Dramaturgia: Milla Fernandez. Assistente de Direção: Cláudia Barbot. Assistente de Cenário: Marieta Mendonça. Maquinária: Beto Almeida. Serralheiro: Sandro Gomes R Busto. Escultura: Clécio Régis e Cleber Régis. Adereço: Isaias Persan, Flavio Solano, Verônica Machado. Assistente de Figurino: Rodrigo Rosa e Tiago Mangueira. Visagismo: Zuh Ribeiro. Direção de Produção: Alessandra Reis. Gestão e Leis de Incentivo: Natália Simonete. Produção Executiva: Wesley Cardozo. Administração: Cristina Leite. Assessoria jurídica: Mário Pragmácio. Assessoria de Imprensa: Vanessa Cardoso. Programação Gráfica: Douglas Zacharias. Diretor de palco: Gerson Porto. Sonorização: Arthur Ferreira. Camareira: Lia Moreira. Produtores Associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito Lima e Natália Simonete