


No dia 18 de abril é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil. A Artêrinha, selo infantil da Editora Appris, decidiu celebrar a data com doações de destaque do seu catálogo para todas as Casas de Leitura e bibliotecas públicas localizadas nos bairros de Curitiba. A iniciativa tem o objetivo de contribuir para o estímulo à leitura entre pequenos leitores, que vem crescendo no país. Criada há um ano, a Artêrinha já conta com 25 títulos publicados e investe em conteúdos voltados para temas relevantes e atuais, ilustradores com experiência no mercado e projetos gráficos que se alinham à demanda desse segmento.
Sara Coelho, diretora da Artêrinha, fala da oportunidade de democratizar o acesso à leitura. “É uma oportunidade de levar nossas grandes apostas às Casas de Leitura de Curitiba. É muito importante democratizar, cada vez mais, o acesso à leitura de qualidade”.
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O selo Artêrinha nasceu da aposta do comitê editorial, formado por mães em maioria, em temas inéditos e autores muitas vezes estreantes e de qualidade literária.
“A consciência da importância do livro na criação dos filhos, não só pelo foco educativo, cresce entre as pessoas em geral, que recorrem a eles para apresentar de maneira lúdica às crianças soluções para suas demandas. E que vão desde o desfralde a questões de autoafirmação, criação de autoestima e respeito às diferenças. Muitos dos livros publicados pelo Artêrinha vêm com a mesma proposta, de serem úteis, didáticos e lúdicos ao apresentar questões importantes para a formação das crianças”, observa Sara.
Foto: Silvana Garzaro

Entre os títulos que serão doados estão os que abordam temas atuais como “A resposta do morcego de Wuhan”, de Wladimir Rocha. Conta a história de Morceguito, personagem que vive numa caverna na China e fica indignado com as acusações de que sua espécie, importante para o ecossistema, é responsável pela pandemia da Covid-19 e outras doenças. Outro deles é “Fake news: a raposa, o lobo e a menina”, de Thiago Fernandes, que mostra os riscos das notícias falsas para a sociedade, em linguagem leve e adequada para crianças. Também estão na lista das doações “A menina que muda de cor”, de Laura Moreira, sobre uma garota que experimenta emoções e sentimentos que a fazem mudar de cor. E também “Não quero nem saber – é disso que eu gosto”, de Dani de Brito, que mostra olhares sobre a importância da resiliência e aceitação da vida como ela é, com reflexões sobre dias difíceis, com tristeza e solidão e também dos dias cheios de alegria, com amor e paz.
As doações dos livros da Artêrinha serão feitas para todas as 16 unidades das Casas de Leitura dos bairros, da Fundação Cultural de Curitiba. Também para a Casa Encantada, no Bosque do Alemão, ligada à Secretaria Municipal de Educação. Revitalizada no ano passado, a casa tem como grande atração as professoras da rede municipal, que fantasiadas de bruxas, fazem contação de histórias da literatura infanto-juvenil.