Em diversos países do mundo, o Dia Internacional do Bombeiro é celebrado no dia quatro de maio, dia de São Floriano, o padroeiro dos bombeiros. A data tem como objetivo promover apoio e respeito à profissão, valorizando aqueles que exercem e arriscam suas vidas em prol de proteger a sociedade. Quando se pensa em bombeiros, logo nos vem a ideia de que a profissão está relacionada apenas ao combate direto de incêndios, porém, ela vai além disto.
Existem, além dos bombeiros, profissionais que trabalham por trás das cortinas, que entram em cena muito antes de acontecer um sinistro envolvendo fogo. Esses profissionais exercem o papel de prevenir qualquer circunstância que possa levar a um incêndio e quais medidas protetivas tomar. Em locais públicos, um shopping, por exemplo, existe extintores nas paredes, placas orientando a saída de emergência, sinalizações na área do extintor, e tudo isso é realizado por especialistas em incêndios.
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Kátia Lino, arquiteta especialista em incêndios há 10 anos, alerta para os riscos mais corriqueiros, como deixar o gás ligado, colocar muitos conectores em uma tomada só ou o celular carregando muito tempo em cima do sofá, da cama. São ações pequenas que podem ser desastrosas sem um cuidado e atenção. Segundo ela, para locais públicos, deve-se contratar primeiro um especialista de prevenção que entenda as normas do corpo de bombeiros, antes de chamar outros tipos de profissionais.
“Nós preparamos toda documentação necessária para que o corpo de bombeiros emita a licença para o local poder funcionar corretamente, quando executamos as medidas preventivas, como saídas de emergência e extintores. Pode haver alguma deficiência na estrutura que pode comprometer a segurança de quem vai frequentar o ambiente, por isso, a inspeção é o primeiro passo”, diz a perita.
O documento com o qual Kátia trabalha é essencial não só para salvar vidas, mas também para receber o seguro em caso de condomínios. A responsabilidade com a licença certa é dos síndicos. A perita explica que, se acontecer o sinistro no condomínio, se o documento não estiver vigente e atual e alguém vir a se machucar, o seguro não paga. Ou seja, não adianta ter o seguro se existe negligência das normas. Havendo mortes, por exemplo, o sindico que não respeitou essas regras pode ser processado criminalmente, pois não cumpriu as normas legais e necessárias para impedir um incêndio.
Para Katia, prevenir é melhor do que remediar em qualquer situação. “Ter todas as formas de prevenção possíveis é o ideal para qualquer lugar, especialmente condomínios que abrigam inúmeros apartamentos. Ter o extintor correto, instalado de forma correta em uma altura acessível para todos, saídas de emergência devidamente sinalizadas e funcionando perfeitamente, são alguns dos itens que, caso estejam irregulares, podem inviabilizar um prédio”, finaliza.
Serviço:
Kátia Lino – Arquiteta especialista em Segurança contra incêndios
Tempo de atuação na área: 10 anos / Contato: (41) 99968-7949
Instagram: @katialino.arquiteta