Colaboração Assessoria de Imprensa
Na manhã desta terça-feira, a vereadora e médica Maria Leticia (PV), usou a plenária da Câmara Municipal para falar sobre a situação de mais de 2 mil crianças que aguardam uma consulta com neuropediatra pela rede municipal de saúde para diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) e demais condições relacionadas à saúde mental. Além da fila de espera, Maria Leticia também questionou o tempo que as famílias precisam aguardar, considerando relatos em que a média de espera pode chegar a 3 anos. “Em Curitiba as famílias estão fadadas a esperar, esperam pelo diagnóstico na rede municipal, por oportunidade de tratamento e pela assistência educacional que deveria estar garantida. São crianças que precisam de atendimento, mas levam até 3 anos para a primeira consulta”.
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Para entender a situação, a vereadora explica que enviou ofícios para o Ambulatório Encantar, responsável pelo atendimento especializado de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), questionando a estrutura e como tem sido feito os atendimentos. Com respostas consideradas inconsistentes pela parlamentar, a Secretaria Municipal de Saúde respondeu que as Unidades de Saúde são a porta de entrada prioritária para pacientes com TEA, que após avaliação são encaminhados para médicos psiquiatras e psicólogos da rede de saúde e só após a segunda avaliação são atendidos no Encantar.
“Há relatos de famílias que após conseguirem uma consulta, levam mais de um ano para ter a segunda consulta e trocar a receita de medicação… Imaginem o que uma médica ouvindo uma barbaridade dessa pensa? A receita às vezes precisa ser mudada a cada mês ou a cada três meses no início do tratamento, não a cada ano como tem sido”, denuncia a Dra. Maria Leticia.