O Convento (Título original: Consecration), novo filme de Christopher Smith, diretor de “Plataforma do Medo”, “Triângulo do Medo” e “Morte Negra”, estreia nessa quinta-feira (27) nos cinemas do Brasil. Definido como gênero de Suspense e Terror, o filme não entrega muito sustos e sim um suspense quase abstrato.
O longa conta a história de Grace (Jena Malone), uma oftalmologista cética, que após o suposto suicídio de seu irmão que era padre, a jovem é chamada para ir ao convento, na Escócia. Desconfiada do relato da igreja, Grace começa investigar o local na tentativa de desvendar o que realmente aconteceu. Com ajuda de Romero (Danny Huston), um padre do Vaticano, ela explora o ambiente em busca da verdade.
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Em meio essa trama de assassinatos, a médica encara perturbadoras revelações sobre seu passado, trazendo à tona alguns traumas que ela imaginou ter superado. Nesses flashbacks, a história fica sem linearidade e confusa. Quando pensamos que irá se atar o nó, e, enfim engrenar o enredo para algo interessante, novamente o suspense é quebrado com um simples nada.
O filme não conseguiu prender atenção, nem gerar aquele famigerado friozinho na barriga, típico dos thrillers. De sustos então, não teve nada. Exceto em uma cena final (sem spoilers), mas muito clichê. Não tem um plot twist daqueles que tanto gostamos nos clássicos suspenses. Para quem é fã de filmes como “Invocação do Mal (2013)” e “A Freira (2018)”, e pensa que O Convento segue a mesma linha, irá se decepcionar.
Por um instante eu pensei que o filme seria uma crítica sobre usar o nome de Deus em vão, para praticar atos profanos, pois mostrou no passado de Grace um pai violento e com uma cruz, mas não, também não era isso.
E esse é o grande problema de ver o trailer antes, prometeu tudo e não entregou nada. O que é uma pena, pois conta com um bom elenco. Além da incrível Jena Malone, famosa pela franquia de “The Hunger Games”, ainda tem Danny Huston e Eilidh Fisher.
Foto: Divulgação Imagem Filmes
Consigo parabenizar a fotografia do filme. Nisso, Smith não deixou à desejar. Boa iluminação para o gênero e a paisagem agrega bastante nas cenas diurnas. Mas, infelizmente, ele chega nas telonas num momento inoportuno, pois competem com ele os recém lançados, e já arrebentando nas bilheterias, Barbie e Oppenheimer.
Confira o trailer: