As doações voltaram ao Fundo Amazônia após terem sido interrompidas durante os quatro anos do governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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O Fundo Amazônia foi criado em 2008 para financiar ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento.
“Em torno de R$ 726 milhões foram contratados ao longo de 2023 e mais R$ 3,1 bilhões foram anunciados por potenciais doadores, muito disso em fase avançada de negociação”, afirmou Tereza Campello, diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo dados apresentados pelo governo, a retomada das captações do fundo em 2023 foi puxada por novos contratos assinados com o Reino Unido, que somaram R$ 497 milhões. Também contribuíram para o fundo:
Alemanha: R$ 186 milhões
Suíça: R$ 28 milhões
Estados Unidos: R$ 15 milhões
Nestes mais de 15 anos de existência, o Fundo Amazônia recebeu R$ 3,4 bilhões em doações. Os rendimentos somaram mais 2,6 bilhões, totalizando R$ 6 bilhões.
O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, destacou a diversificação das fontes de recursos, antes provenientes, principalmente, da Noruega e da Alemanha.
“Estamos verificando uma dinâmica muito grande nesse sentido, e a execução do fundo era uma questão central. Essa execução bem sucedida e redução do desmatamento conjuntamente aumentam nossos argumentos e interesses dos doadores em contribuir”, pontuou.