O Instituto Intesi lança o projeto ELAS, uma iniciativa destinada a capacitar meninas e mulheres acima de 17 anos para concursos públicos na cidade de São Paulo. Com o objetivo de promover a igualdade de gênero e proporcionar oportunidades econômicas estáveis para as mulheres, o projeto oferecerá 5 mil vagas em um curso preparatório exclusivo para o público feminino, sem limite etário, independente da classe social ou região de residência.
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O ELAS surge em resposta aos desafios enfrentados pelo público feminino no acesso ao emprego público, em meio a uma rede de discriminações sociais, raciais, de gênero e econômicas. Segundo a Gerente de Projetos de Gênero e Sustentabilidade, Heloísa Mateo, o projeto visa não apenas capacitar as mulheres para concursos públicos, mas também criar oportunidades de empoderamento econômico e social.
“Acreditamos que o acesso à capacitação e a ascensão ao emprego público são ferramentas poderosas para promover a igualdade de gênero e proporcionar uma vida econômica estável e segura para as mulheres. O projeto ELAS é uma oportunidade para as mulheres conquistarem sua independência financeira, assumirem papéis de liderança e contribuírem de forma significativa para a sociedade”, afirmou Heloísa, Gerente do Projeto ELAS no Emprego Público.
Curso preparatório exclusivo para mulheres
As 5 mil vagas oferecidas pelo projeto ELAS serão destinadas às mulheres acima de 17 anos, sem limite de idade, que desejam se preparar para concursos públicos. O curso é feito em modo rotativo permitindo o ingresso das participantes em qualquer um dos módulos, tanto no formato presencial como remoto, dentro da melhor opção para cada interessada.
Além de preparar as mulheres para os desafios dos concursos públicos, o projeto ELAS também busca promover uma mudança estrutural na sociedade, combatendo as desigualdades de gênero, raciais e socioeconômicas. Por meio da capacitação e da promoção da representatividade feminina no setor público, o projeto busca contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O motivo do projeto ELAS ser exclusivo para mulheres
O lançamento do projeto ELAS coincide com um momento crucial para a discussão sobre igualdade de gênero no Brasil. Dados recentes mostram que o país ainda enfrenta desafios significativos em termos de representatividade feminina em cargos de liderança e remuneração igualitária. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 38% dos cargos de direção no Brasil são ocupados por mulheres, com uma disparidade salarial de 30% em relação aos homens.
“A busca pela igualdade de gênero é uma jornada que requer o comprometimento de toda a sociedade, desde a implementação de projetos até a gestão de equipes. É através da coerência e da multiplicação de boas práticas que podemos criar um ambiente mais justo e diverso, onde as mulheres ocupem espaços de liderança e decisão, e onde a discriminação e o sexismo sejam combatidos em todas as esferas da sociedade”, comenta Heloísa.
O projeto ELAS busca combater outras formas de discriminação enfrentadas pelas mulheres, incluindo o aumento dos casos de feminicídio no Brasil. Em 2021, foram registrados 1.319 casos de feminicídio no país, uma média de uma mulher morta a cada 7 horas. Portanto, a iniciativa visa não apenas capacitar as mulheres para o mercado de trabalho, mas também criar condições para que elas possam viver vidas seguras e livres de violência.
“Estamos comprometidos em proporcionar às mulheres as ferramentas necessárias para que possam assumir papéis de liderança e contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do país”, finaliza.
Para se inscrever e garantir uma vaga, basta acessar o site do projeto: https://intesi.org.br/