![Discussão e votação de propostas. Dep. Jilmar Tatto (PT - SP); Dep. Zeca Dirceu (PT - PR); Dep. Alice Portugal (PCdoB - BA); Dep. Domingos Neto (PSD - CE); Dep. André Ferreira (PL - PE); Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; Dep. Carla Zambelli (PL - SP); Dep. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ); Dep. Daniel Barbosa (PP - AL); Dep. Soraya Santos (PL - RJ); Dep. Vermelho (PL - PR); Dep. Filipe Barros (PL - PR); Dep. Roberto Monteiro Pai (PL - RJ)](https://www.camara.leg.br/midias/image/2024/06/img20240611213013033-768x473.jpg)
A Câmara dos Deputados aprovou, por 302 votos a 142, o regime de urgência para o Projeto de Resolução 32/24, da Mesa Diretora, que permite a este órgão suspender por até seis meses, por medida cautelar, o mandato de deputado federal acusado de quebra de decoro parlamentar. O projeto será colocado em votação no Plenário nesta quarta-feira (12).
Segundo a Mesa Diretora, o projeto pretende prevenir “a ocorrência de confrontos desproporcionalmente acirrados entre parlamentares”. De acordo com o texto, a decisão da Mesa deverá ser deliberada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar em até 15 dias, com prioridade sobre demais deliberações.
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que o projeto quer trazer o mínimo de tranquilidade para o funcionamento das comissões e do Plenário. Segundo Lira, os acontecimentos de agressões entre deputados não têm sido esporádicos, mas reiterados. “Com relação às agressões que ultrapassam o limite da racionalidade, não há mais o que pedir, o que alegar. Não temos tido respostas adequadas para o que está acontecendo.”
Com a proposta de resolução, Lira explicou que os presidentes das comissões e do Conselho de Ética poderão ser mais rígidos com a atuação dos parlamentares para controlar o excesso de falas, por exemplo. “Hoje o que a gente assiste na televisão é um parlamentar falando e outro está atrapalhando, interrompendo.”
Polícia Legislativa
Lira afirmou que a Polícia Legislativa não irá mais separar brigas entre deputados. “Com a Polícia Legislativa, daqui para frente, impedida de entrar no meio de uma discussão de dois parlamentares, eles vão chegar às vias de fato. Um parlamentar contra o outro, se acham que eles vão resolver na via de fato, a Polícia Legislativa não entrará mais nesse debate”, declarou.
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