Segundo dados levantados pela Adobe, o mercado de Creator Economy já movimenta US$ 300 bilhões por ano, com expectativas de faturar US$ 480 bilhões até 2027. Dentro do nicho de criadores de conteúdo, existem os produtores digitais – aqueles que vendem seu conhecimento através das redes sociais.
Os produtores digitais comercializam seu conhecimento através de infoprodutos, que segundo Carolina Inthurn, especialista em infoprodutos, são uma espécie de “empacotamento de conhecimento”. “Os produtos digitais são cursos on-line, livros digitais, mentorias, consultorias e demais materiais que o especialista possa vender para profissionalizar ou ensinar através da internet”, pontua.
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Segundo o estudo “O impacto socioeconômico dos negócios digitais da Creator Economy no Brasil”, conduzido pela Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV ECMI), os produtores que possuem como renda principal a venda de infoprodutos possuem uma média de faturamento mensal de R$ 11,9 mil mensais. Para Carolina, esse é um dado que tende a crescer exponencialmente. “Existe um movimento muito próspero das pessoas migrando para internet, buscando liberdade geográfica e financeira, vivendo para ensinar o que passaram a vida aprendendo”, avalia.
A especialista explica ainda de que forma mais pessoas podem ingressar na Creator Economy e se tornarem infoprodutores. “Primeiro, é importante pontuar que a pessoa em questão precisa ser especialista em algo. Não basta só querer ganhar muito dinheiro, é necessário ter responsabilidade com o que ensina. Afinal de contas, estamos falando de educação”, ressalta.
Sobre a ingressão nesse mercado em ascensão, Carolina explica que há espaço para todo mundo. “Existe um medo de começar a vender seu conhecimento na internet que camufla a insegurança com a concorrência. O país é enorme e existe espaço para todos. Cada um vai ensinar de um jeito e cada pessoa vai se identificar com o jeito de um ou de outro”, conclui a especialista.