A italiana Emanuela Anechoum escreve para diversos veículos italianos e lança seu primeiro livro: “Café Tangerinn”. A obra, publicada no Brasil pela Biblioteca Azul (Globo Livros) explora questões universais: pertencimento, identidade e a relação entre nossas raízes e quem queremos – e escolhemos – ser.

Mina é uma mulher de 30 anos que parte de sua cidade interiorana para viver seus sonhos em Londres. Nas redes sociais, sua vida parece ótima, mas, na realidade, ela se sente deslocada. Com o falecimento de seu pai, um imigrante marroquinho muçulmano, Mina precisa retornar à terra natal. Entre frustrações e tristeza, ela reencontra o Café Tangerinn, bar que seu pai manteve para sustentas a família e acolher outros imigrantes.
• Clique aqui agora e receba todas as principais notícias do Diário de Curitiba no seu WhatsApp!
A partir disso, a protagonista revive traumas, confronta memórias dolorosas e começa a reavaliar a vida. A partir de relatos dos imigrantes sobre seu pai, ela reencontra suas raízes – e parte de si mesma. A obra aborda com sensibilidade as dores e desafios de viver entre culturas e, assim, consagra a autora como uma das vozes mais promissoras da literatura italiana contemporânea.
O livro já está disponível para compra e é uma leitura rápida, de 272 páginas. Leitura ideal para os fãs de obras como Redoma de Vidro e Tetralogia Napolitana.