A Fx4 Agro, empresa brasileira especializada em confinamento de gado de corte, oferece infraestrutura e alternativas para manejo e engorda de bovinos. As operações da empresa estão presentes em oito cidades, distribuídas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.
O serviço de confinamento de gado da Fx4 Agro é voltado para alta performance de bovinos da raça Nelore. Além disso, a empresa também atua como canal de escoamento da produção pecuária, por meio de compra direta com fornecimento para pequenos frigoríficos que abastecem mercados locais.
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Lorenzo Oliveira, engenheiro florestal da Fx4 Agro, explica que o sistema de confinamento de gado bovino é utilizado em regiões com forte atividade pecuária, onde a eficiência e a produtividade são essenciais para a rentabilidade, pois permite o controle sobre a dieta, saúde e crescimento dos animais.
“O confinamento de gado é uma abordagem de manejo onde os animais, geralmente bovinos, são mantidos em instalações fechadas e têm sua alimentação controlada, principalmente por meio de ração e silagem. Esse sistema pode ser aplicado para maximizar a eficiência na produção de carne, leite ou outros produtos”, descreve.
Segundo o especialista, o gado em confinamento pode atingir o peso de abate em 90 a 120 dias, dependendo de fatores como raça, alimentação e manejo. De acordo com Oliveira, em sistemas de pastagem, o tempo necessário para alcançar o mesmo peso de abate pode variar de 12 a 24 meses, determinado pela qualidade da pastagem, manejo e condições climáticas.
Funcionalidade do sistema de confinamento de gado
De acordo com o engenheiro florestal da Fx4 Agro, a criação extensiva, ou seja, à pasto, é uma opção viável estritamente onde há amplo acesso a pastagens e recursos naturais.
“O confinamento é indicado como solução em regiões com clima extremo, onde o bem-estar dos animais pode ser comprometido ao ar livre e a produção ao longo do ano por chuvas ou diferentes estações”, pontua o profissional.
Conforme esclarece Oliveira, com o sistema de confinamento é possível criar até mil cabeças de gado no espaço comumente calculado para entre um e cinco animais na modalidade de criação extensiva.
“A principal diferença entre os dois formatos de produção é a destinação do investimento. No confinamento investe-se em tecnologia e não tanto em terras, e o resultado pode ser além da engorda rápida em menos espaço, um impacto menor ao meio ambiente”, destaca.
No confinamento, a gestão de dejetos é facilitada por sistemas de manejo que podem transformá-los em fertilizantes, reduzindo potencialmente a poluição e melhorando a sustentabilidade. A modalidade também pode reduzir a necessidade de desmatamento de novas áreas para pastagens.
Mercado nacional e competitividade no setor agropecuário
A produção de carcaças bovinas no primeiro trimestre de 2025 foi de 2,45 milhões de toneladas, valor que corresponde a um incremento de 1,6% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados das Pesquisas Trimestrais da Pecuária, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento revelou ainda que o abate de bovinos cresceu 3,8%, com 9,71 milhões de cabeças, no período analisado, em comparação ao primeiro trimestre de 2024. Em relação ao último trimestre de 2024, o abate de bovinos apresentou aumento de 1,5%, de acordo com os dados do IBGE.
Luziane Ferraz, também engenheira florestal da Fx4 Agro, ressalta que o confinamento de gado pode aumentar a competitividade da agropecuária. Para ela, a modalidade utiliza uma variedade de conhecimentos e tecnologias para otimizar gastos, aumentar a eficiência e melhorar a produtividade.
“Utilizar conhecimentos e tecnologias adequadas no confinamento de gado otimiza os gastos e aumenta a eficiência do sistema como um todo, resultando em uma produção de carne mais rápida e economicamente viável. Essa abordagem pode contribuir para a competitividade no mercado, tanto nacional quanto internacional”, aponta.
A especialista também destaca que a agilidade no ciclo de produção e a capacidade de ajustar rapidamente a alimentação e a saúde dos animais é uma vantagem para produtores atuantes no confinamento responderem a mudanças nos preços do mercado e na demanda dos consumidores.
“É possível reduzir custos operacionais, a partir do gerenciamento eficiente de alimentação e manejo, aumentando a margem de lucro e tornando a produção mais competitiva. O confinamento também permite ciclos de produção mais curtos e possibilita um retorno mais rápido sobre o investimento”, comenta Ferraz.
Economia para o produtor rural
Para a engenheira florestal, os aspectos econômicos do sistema de confinamento podem transformar a realidade financeira de produtores rurais, proporcionando maior eficiência, incremento na produtividade e acesso a mercados mais lucrativos.
“O produtor rural pode potencializar resultados ao investir na capacitação, tecnologia e boas práticas de manejo. O confinamento também pode ser integrado a outras atividades agrícolas, como o cultivo de rações ou plantas forrageiras, diversificando as fontes de receita e aumentando a resiliência do negócio”.
Segundo a especialista, o sistema pode ser implementado de forma gradual, expandindo conforme a viabilidade econômica se comprova. A engenheira florestal pontua que a viabilidade econômica da modalidade para pequenos e médios produtores depende de alguns fatores, como custos de insumos, acesso a mercados e tecnologia.
“Para pequenos e médios produtores, o foco em nichos de mercado é uma alternativa. O confinamento permite a produção de carne com características específicas, como maciez e marmoreio, atendendo a demandas de mercado premium, por exemplo”, orienta Ferraz.
Para saber mais, basta acessar: https://www.instagram.com/fx4agro/