
Às vésperas do Ano Jubilar de 2025, o Papa Francisco convocou os fiéis a se prepararem espiritualmente para esse período especial da Igreja Católica. Parte desse chamado está reunido no livro A esperança nunca decepciona, que chega agora às livrarias brasileiras pela Editora Planeta. A obra, publicada internacionalmente poucos meses antes da morte do pontífice, reúne pensamentos e reflexões sobre temas centrais da fé e da sociedade contemporânea.
Com linguagem marcada pela empatia, sensibilidade e acolhimento – traços característicos do pontificado de Jorge Mario Bergoglio –, o Papa aborda questões como família, educação, desigualdade social, geopolítica, migração, crise climática, novas tecnologias e a busca pela paz. A proposta vai além da preparação espiritual e oferece um convite à ação diante das dificuldades do mundo atual. O Papa estimula os leitores a não cederem à indiferença ou à resignação, mas a enfrentarem os desafios com solidariedade e esperança.
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Ao longo do livro, Francisco reforça posicionamentos que marcaram seus 12 anos à frente da Igreja Católica. Ele dedica suas palavras aos jovens, aos migrantes forçados a deixar suas terras, às pessoas privadas de liberdade, às vítimas de guerra, aos milhões de pobres que lutam por sobrevivência e às mulheres que ainda enfrentam obstáculos para alcançar igualdade. Para o pontífice, cada uma dessas pessoas representa um rosto real, e não uma estatística, e são elas que irradiam a esperança que o inspirou ao escrever a obra.
A esperança nunca decepciona é parte do legado deixado pelo primeiro Papa latino-americano. Com uma mensagem de fraternidade, dignidade humana e justiça social, o livro representa um chamado para que todos se tornem peregrinos de um mundo mais justo e solidário. Em suas palavras finais aos fiéis, Francisco incentiva a confiança diante da instabilidade e do medo, convidando as pessoas a seguirem juntas por um caminho de comunhão, alegria e esperança em um futuro mais unido.
“Quando penso na esperança, penso também na Igreja e na necessidade de combater tantas coisas que nos desesperam (por exemplo, o clericalismo). É preciso uma conversão contínua, feita de atitudes de serviço, e não de domínio; é preciso escutar sem dogmatizar.”