• Clique aqui agora e receba todas as principais notícias do Diário de Curitiba no seu WhatsApp!
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera os distúrbios do sono uma epidemia global. Esses problemas afetam a qualidade de vida de cerca de 40% a 45% da população mundial.
No Brasil, a situação é ainda mais grave. Cerca de 1/3 da população brasileira sofre de insônia e outros problemas, como a apneia do sono — quando a pessoa para de respirar durante o sono.
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública com especialistas e representantes do Ministério da Saúde para discutir políticas públicas voltadas ao tratamento dos distúrbios do sono no Sistema Único de Saúde (SUS).
O médico Edilson Zancela, especialista em saúde do sono, explicou que o estilo de vida moderno faz as pessoas dormirem menos e que isso está relacionado ao aumento de várias doenças, como câncer, infarto, AVC e diabetes. “Um sono de qualidade é essencial para a recuperação do corpo e da mente”, destacou o médico.
Abordagem no SUS
O SUS ainda não possui um programa específico para tratar distúrbios do sono, mas o tema já é considerado nas consultas médicas de rotina. De acordo com a coordenadora-geral de Prevenção às Condições Crônicas na Atenção Primária à Saúde, Rafaela Alves Marinho, o atendimento considera, de forma ampla, as condições de vida e saúde de cada pessoa.
Proposta concretas
O deputado Bruno Ganem (Pode-SP), que pediu a realização da audiência e é o coordenador da Frente Parlamentar do Sono, afirmou que pretende transformar o debate em propostas concretas. “Vamos criar um grupo de trabalho para desenvolver essas propostas”, disse.