O sobrepeso e a obesidade devem afetar quase 3 bilhões de adultos até 2030. Assim, aproximadamente 50% da população adulta mundial estará acima do peso nos próximos cinco anos, de acordo com uma projeção do Atlas Mundial da Obesidade 2025, publicado pela Federação Mundial da Obesidade.
Para o Dr. Vagner de Mello, médico com formação em cirurgia geral, urologia e atuação no emagrecimento, o fenômeno chama a atenção para a possibilidade de emagrecimento saudável e a necessidade de um cuidado mais integrado e personalizado.
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“Minha formação cirúrgica me ensinou sobre a importância da precisão, do cuidado e do olhar para o detalhe. Na cirurgia, cada decisão, cada milímetro faz diferença no resultado — e esse mesmo cuidado moldou a forma como eu enxergo o emagrecimento saudável”, diz.
O médico também participou recentemente, como palestrante, do 2º Congresso de Saúde e Estética de Niterói, abordando o uso de agonistas de GLP-1 no emagrecimento.
Médico defende estratégias de emagrecimento personalizadas
A internet popularizou “dietas prontas” sem base científica, alerta a pesquisa publicada na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. Mesmo existindo estratégias nutricionais reconhecidas, suas versões simplificadas e não personalizadas aumentam o risco de orientações inadequadas e prejuízos à saúde, além de resultados inferiores no emagrecimento.
Para o Dr. Vagner de Mello, é importante que as estratégias de emagrecimento sejam personalizadas e não baseadas em protocolos genéricos ou dietas padronizadas.
“Nenhum corpo é igual ao outro. Cada pessoa traz uma história metabólica, emocional e hormonal única, e isso muda a resposta ao tratamento. O emagrecimento exige leitura clínica precisa e estratégia sob medida que se torna um processo de reconstrução da saúde”, ressalta.
Segundo ele, a história clínica e emocional são os fatores fundamentais para traçar um plano individual de emagrecimento. “Entender o padrão alimentar e possível fome hedônica do paciente, se este já tentou dietas e medicamentos, quais os impactos no espelho e na sua autoestima, além de quais limitações leva a seu dia a dia, como energia baixa e dores articulares vão direcionar nosso cuidado”.
O médico ressalta que os sintomas do paciente são sempre soberanos na sua avaliação clínica para iniciar um tratamento, mas a bioimpedância entra como ferramenta importante para auxiliar o diagnóstico de obesidade e sarcopenia e para a criação de um tratamento individualizado. Além disso, ele diz que marcadores hormonais, metabólicos e inflamatórios são importantes para avaliar a evolução durante o acompanhamento de cada paciente.
Cuidado 360° une ciência e reprogramação de hábitos
Dr. Vagner de Mello ressalta que um cuidado 360° no emagrecimento se diferencia dos modelos tradicionais de acompanhamento médico. “A obesidade é uma doença crônica, como a hipertensão e o diabetes — e muitas vezes precisa de medicação. Isso não é falta de força de vontade, é ciência e cuidado com a saúde”, observa.
Indivíduos obesos têm mais chances de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alto e ao menos 13 tipos de cânceres, inclusive o Câncer de Mama, segundo dados do Ministério da Saúde. Além disso, quem tem sobrepeso têm uma probabilidade maior de sofrer com dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e dores articulares.
O médico acrescenta que os métodos tradicionais ainda focam apenas em dieta e restrição, ignorando o metabolismo. “No meu consultório, aplico uma abordagem 360°, que une ciência e reprogramação de hábitos para promover saúde, performance e longevidade, com foco em resultados reais e sustentáveis”, explica.
Segundo o Dr. Vagner de Mello, o erro mais comum que as pessoas cometem ao tentar emagrecer sem orientação médica adequada é acreditar em atalhos.
“Dietas radicais, o uso de medicamentos sem acompanhamento médico e as promessas de resultados rápidos só trazem frustração. No início até parece funcionar, mas logo vêm a perda de massa magra e o famoso efeito sanfona”, frisa.
Mudança no estilo de vida
Para o Dr. Vagner de Mello, é essencial que o médico eduque para a mudança de estilo de vida. “Quando o paciente entende o porquê de cada escolha e reconhece as respostas do próprio corpo, ele se torna protagonista do processo”, pontua.
Para o especialista, vale frisar que o emagrecimento é só o começo: a manutenção vem com consciência, autonomia e equilíbrio. “Meu papel é orientar e ensinar, ajudando o paciente a se entender, respeitar o corpo e sustentar resultados a longo prazo”, diz.
Para mais informações, basta acessar: https://drvagnerdemello.com.br/








