Líderes partidários tentam acordo para votar ainda hoje o Projeto de Lei Complementar que prevê a redução de pelo menos 10% nos benefícios fiscais federais. Se não conseguirem votar nesta terça-feira, os deputados podem votar o texto nesta quarta-feira.
De acordo o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), autor da proposta, o País não aguenta mais tantos benefícios para empresas. Segundo ele, são R$ 980 bilhões de recursos que o País deixa de arrecadar. Benevides Filho disse que a aprovação do texto é praticamente certa e vai contribuir para fechar as contas da União.
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O parlamentar ressaltou que haverá um escalonamento dessa redução tributária. “Se o texto ficar adiado, votaremos amanhã, e o Ministério da Fazenda poderá ter a perspectiva futura do fechamento das suas contas”, disse o deputado.
O líder do MDB, deputado Isnaldo Bulhões (AL), afirmou que, antes do projeto de corte tributário, o Plenário vai votar os destaques da regulamentação da reforma tributária. A proposta trata da gestão e fiscalização do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD).

