A palavra do ano é a raiva — e isso diz muito sobre nós
A escolha da palavra do ano revela mais do que uma tendência digital: revela uma crise de empatia em curso.
A escolha da palavra do ano revela mais do que uma tendência digital: revela uma crise de empatia em curso.
A aprovação do projeto que reduz penas dos condenados pelo 8 de janeiro — e que pode derrubar a punição de Bolsonaro para cerca de 2 anos — revela um país que nunca decide se quer justiça, reconciliação ou conveniência. Sempre escolhe o atalho.
A decisão monocrática de Gilmar Mendes, que reescreveu as regras do impeachment de ministros do STF, é mais que um gesto isolado — é o reflexo de uma tradição brasileira em que exceções viram método e limites viram sugestão.
Na mata da Penha, o Estado apareceu. Não em forma de escola, nem de posto de saúde — mas em caveirão, farda preta e pólvora. E o país que aplaude o barulho das balas parece já ter esquecido o som da própria consciência.
Por que Portugal serve de palco para a festa da juristocracia brasileira?
A prisão preventiva é uma das formas de prisão cautelar previstas no ordenamento jurídico brasileiro. Trata-se de uma medida excepcional, que visa garantir a regularidade da persecução penal quando presentes determinados requisitos legais. Ela não
No Brasil, o Oriente Médio é lido com lentes ideológicas, fé mal interpretada e silêncios convenientes. Enquanto mísseis caem e vidas se perdem, seguimos misturando geopolítica com escatologia — e ignorando o essencial: o humano.
Entre piadas que ferem, falas que escapam e diálogos que não acontecem.
Delegado Ramagem era só o vagão da frente. No comboio, vieram Bolsonaro, Braga Netto, Augusto Heleno — e 315 votos blindando o percurso.
Transformamos adversários em monstros e perdemos o limite entre crítica e crueldade.
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