“Este último gole largo que dou é como um gorfo refletido, pressinto e não sinto mais nada…” É assim, como quem vira a última dose de cachaça antes do boteco fechar as portas, que Otto Brasileio, poeta e floricultor, começa “Porre”, o primeiro dos 12 poemas que compõem o audiolivro Enxaqueca Moderna.
Mas antes de sermos acometidos pela voz inebriante de Otto, é o som do líquido sendo derramado e entrando pelos nossos ouvidos que sentimos, trabalho impecável de Vinícius Ruiz, sound designer, que costura todas as poesias do amigo com seu toque musical de extrema pessoalidade, as deixando ainda mais integrantes.
• Clique aqui agora e receba todas as principais notícias do Diário de Curitiba no seu WhatsApp!
Para seus criadores, Enxaqueca Moderna é mais que um audiolivro, é um produto que entrega experiências imersivas e sensoriais, feito para sentir o gosto palatável de cada imagem e o inimaginável gosto de cada som. Com a possibilidade da fusão de duas formas poéticas o ouvinte é carregado para um plano onde o ouvir e o sentir tornam-se um.
Quando perguntado sobre o surgimento da obra, Otto faz uma metáfora referente a pipoca que estava comendo na hora da entrevista e responde: “O Enxaqueca Moderna foi essa pipoquinha que ficou presa ali no dente por muito tempo e uma hora conseguiu sair e quando saiu foi muito rápido”.
Segundo o poeta a ideia de fazer algo junto do amigo já era um desejo de ambos há muito tempo, mas foi só quando percebeu que haviam muitas poesias já escritas, “pipoquinhas soltas”, sem ainda uma utilização que decidiu então enviar a Vinícius para ver o que o músico achava.
O audiolivro surgiu então do casamento da boa amizade que Otto e Vinicius cultivam há mais de 11 anos, na qual os dois jovens veem na relação a resposta para que o resultado da obra desse tão certo.
Enxaqueca Moderna já está disponível em todas as plataformas de áudio.
Colaboração Assessoria de Imprensa