Para se vender qualquer coisa, primeiramente você precisará vender a si mesmo. Precisará vender bem sua imagem e confiança. Antes, porém, você terá que criar uma conexão com seu cliente em potencial. Parece básico demais isso, mas o vendedor robô faz tudo errado e por isso nunca fecha negócio algum e nem sabe o porquê. Vendedor robô é aquele que vem com “sales pitch” ou script de vendas decoradas e padrão que ele usa para todos possíveis clientes da mesma forma como se todos os clientes fossem iguais e tivessem a mesma demanda. Seria a mesma situação se você fosse comprar uma calça jeans em uma loja e só houvesse um modelo e tamanho para todos! O vendedor robô não ouve o cliente com atenção para descobrir sua verdadeira necessidade e só pensa em seu próprio bem, em não esquecer sua fala decorada, sua comissão… enfim, o vendedor robô, como máquina insensível que é, faz com que pessoas inteligentes queiram expulsa-lo porta a fora.
O vendedor robô não entende que o cliente quer ser tratado como um ser humano mas que em uma situação de negociação almeja ser guiado com atenção personalizada à sua demanda que é única. Somente um vendedor “cool”, descolado e sensível às pessoas e suas necessidades particulares consegue criar a conexão certa com seu prospecto, fazê-lo sentir-se a vontade e fornecer a solução certa para sua dor. Clientes querem soluções, mas para chegar ao ponto de ouvir sua proposta, você como um bom vendedor terá que antes perceber qual sua necessidade e isso só se faz com escuta ativa, atenção única e “presença” real. Um vendedor robô não gosta de gente e nem deveria se chamar “vendedor”. Um vendedor com atitude pobre e automática de robô nunca deu certo e nos dias de hoje, onde “soft skills” se tornaram mais importantes do que nunca, fica desempregado com certeza. Engana-se quem pensa que no futuro as máquinas e computadores dominarão o mundo, pois muito pelo contrário, aquelas funções em que máquinas não terão a sensibilidade e capacidade de atuar, demandarão extremo talento humano, que só um vendedor cool poderá fornecer. Um vendedor robô é só um robô, que decora lista de perguntas padrão pré-formatadas por empresas e gerentes robô, que não têm a menor ideia de como as pessoas funcionam, que não sabe como nem fazer as perguntas certas ao cliente para criar uma conexão produtiva e certamente estará fadado ao fracasso. Funciona mais ou menos assim em resumo: Primeiro você vende sua imagem, depois você ganha confiança através de criar solução viável ao cliente. Uma vez que consegue ter a confiança, fica mais fácil fazer a conexão pois você agora tem “valor” para o cliente. Com isso você pode facilmente conectar, persuadir e então fechar negócio desde que sua solução seja de fato a melhor para o prospecto. Você acha que um robô saberá fazer isso? Jamais! Pessoas, como eu e você querem ser tratadas como pessoas e “por” pessoas. Jamais se sentirão a vontade para fechar uma venda com um “não humano” que é justamente com o que o vendedor robotizado se parece.
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O vendedor robô nunca trabalha em seu aperfeiçoamento, nunca melhora sua atitude e jamais percebe que antes de poder fazer conexão com outras pessoas e garantir suas vendas à clientes, que são como ele, pessoas também, terá que conhecer a si próprio, saber de seus potenciais e fraquezas e aprender a desenvolver potenciais que se fazem não somente necessários mas essenciais aos dias de hoje e futuro que chega rápido. Treinamento de “soft skills” ou habilidades sociais nunca esteve tão em alta como atualmente, pois terminado o “frisson” sobre máquinas e modelos de inteligência artificial, chegamos finalmente a óbvia conclusão que ter comportamento de ser humano hoje é mais valioso para a humanidade e para nós como indivíduos e é o caminho mais certo para o sucesso. Parece claro isso, mas o vendedor robô e seu comportamento mecanizado, automático, nervoso e desfocado das demandas individuais de clientes que querem melhor se posicionar em mercado inflado que está, parece ainda não ter percebido isso.
