Quando eu era estudante de direito, há mais de 20 anos atrás, época em que ler um jornal significava deixar as mãos com tinta da impressão, as pontas dos dedos realmente ficavam pretas, um professor disse: “direito se aprende lendo jornal”. Essa lição levei para a vida. Desde então tenho o costume de ler diariamente as notícias.
Não se lê mais pelo jornal propriamente dito, mas sim por grandes portais. Os fatos circulam mais rápido e ficamos sabendo o que está acontecendo quase instantaneamente.
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A vida se tornou mais online, no entanto, algumas formas de crime permanecem as mesmas. Li que foi preso um casal no centro de Curitiba, que praticava o crime de sedução, que seria uma mulher seduzir um homem e, num dado momento seu companheiro aparece, agride e acaba furtando a vítima. No caso, ocorreu o furto de um celular.
Independentemente das modernidades, as pessoas continuam as mesmas no seu espírito. Um homem acaba seduzido por uma mulher, ofuscado pelo seu olhar que não percebe a aproximação de alguém que irá lhe agredir. Esta é uma forma de crime que existe desde que o homem habitava as cavernas.
A sociedade se moderniza, os jogos de loteria podem ser realizados via internet, com toda a segurança possível, mas, ainda são registrados em nossas Delegacias o crime do bilhete premiado, no qual a vítima é iludida com um bilhete de loteria premiado e, inclusive, a sua ganância acaba sendo o combustível para o golpe.
A informação, o cuidado e a calma podem prevenir prejuízos. Evitar aquele momento de bobeira, que cega, já salvou muita gente de prejuízos razoáveis em suas vidas.