
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados realiza, nesta terça-feira (17), audiência pública para discutir os impactos da automedicação e a importância da assistência farmacêutica.
O debate foi solicitado pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) e está marcado para as 17 horas, no plenário 7.
• Clique aqui agora e receba todas as principais notícias do Diário de Curitiba no seu WhatsApp!
A audiência será interativa; veja quem foi convidado e envie suas perguntas.
A deputada destaca que a automedicação tem crescido significativamente no país e tornou-se um dos principais desafios de saúde pública, pois pode provocar sérios danos à saúde, especialmente em relação às interações medicamentosas ou efeitos adversos indesejáveis.
“As pessoas, sem saber os riscos que o uso indiscriminado de medicamentos apresenta, muitas vezes acabam contraindo problemas de saúde diferentes daquele inicial para o qual buscavam tratamento”, alerta.
Para Alice Portugal, o farmacêutico pode contribuir muito na promoção do uso racional de medicamentos. “Entende-se que o profissional farmacêutico tem o papel fundamental na orientação e conscientização da população por ser um agente de saúde de fácil acesso, principalmente nas atividades realizadas nas farmácias e drogarias”, afirma a deputada.
“Como ressalta o Conselho Federal de Farmácia, a atenção farmacêutica consiste em um conjunto de práticas realizadas pelo farmacêutico, visando à orientação do paciente quanto ao uso correto de medicamentos”, diz Alice Portugal, informando ainda que essa prática é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um serviço indispensável na relação paciente/medicamento.
Uso racional
De acordo com a Política Nacional de Medicamentos, o uso racional de medicamentos compreende a prescrição apropriada; a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis; a dispensação em condições adequadas; e o consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade.
“Diante destas constatações, acredito ser de grande valia que a Comissão de Saúde discuta este tema, inclusive para subsidiar as senhoras e os senhores deputados no momento da apreciação das inúmeras proposições que versam sobre o assunto”, justifica.